quinta-feira, setembro 18

Paliativos

* Quando a coisa aperta muito, eu taco logo um chocolate dentro da boca. Chocolate libera endorfinas e, como eu aprendi quando assisti "Legalmente Loira", pessoas que produzem endorfinas ficam felizes e pessoas felizes não matam as outras. Tudo bem a endorfina dela era gerada pela malhação, que não seria uma má idéia, mas todo mundo sabe que não sou chegada nisso apesar de precisar e que, essa parte da vingança nunca dura mais que dois meses e sempre me leva a gastar muito mais dinheiros do que eu posso me dar ao luxo. Assim sendo, chocolate fica liberado até dia 20 - depois eu tenho mesmo que fechar a boca. Nem por vingancinha, mas porque eu tenho um casamento vindo aí e se eu usar essa profilaxia muito tempo não vou caber dentro do meu incrível vestido verde musgo que eu adoraria ter trocado pelo incrível vestido verde-água.

* Estou me consolando pensando que a minha conta de telefone há de diminuir consideravelmente - assim como outras contas, desconfio - o que me dará uma verba extra para adquirir várias coisas fúteis, brlhantes e cor-de-rosa que eu cobiço diariamente.

* Não preciso mais depilar nada se eu não quiser. Essa liberdade de escolha é algo que sempre me regojiza. A única pessoa que olha as minhas coisas agora é a minha filha e ela acha o maior barato a mamãe ter espinhas na perna. Sem sacanagem nenhuma, poder andar parecendo um king kong se isso lhe convir é o máximo da liberdade feminina.

* Por outro lado, agora, mais do que nunca, é preciso depilar as sobracelhas e fazer as unhas com uma regularidade religiosa. Os cabelos eu já pintei. O resto também tem que ficar um brinco. Faz tempo já que o slogan é "posso até morrer, mas morro linda!". Não vou morrer, com certeza, pelo menos não de morte morrida. Não tenho a menor intenção. Mas linda eu vou ficar. Choro em público está terminantemente proibido porque borra a maquiagem e eu sou uma mulher muito fina.

* Também é bom pensar que a meta sempre foi ser agora o que meus amigos foram aos 20 anos, só que numa versão aprimorada e bem mais velha (no sentido implicante da coisa mesmo - não era essa a palavra, mas cabe) da coisa. Preciso viver para estudar e virar a mais cabeçuda das criaturas para poder arrumar um emprego fodão. As noites de final de semana em que a Olívia estiver em casa serão muito bem aproveitadas lendo todos os textos e coisas e livros que eu tenho para ler, porque assim eu vou ficar sabendo tudo e vou aumentar meu cr e... papo nerd da porra...

Ai, eu posso listar mais um monte de coisas, eu acho, mas vou ao submundo agora...

Nenhum comentário: