quarta-feira, setembro 29

O Universo anda me emputecendo muito mais do que o normal esse mês.

sexta-feira, setembro 10

Maravilha cozinha limpa!
Maravilha banheiro limpo!
Maravilha escritório limpo!
Maravilha o cheiro de limpeza impesteando o ar!

Mais dois dias, minha casa vai estar quase limpa (ando precisando de alguém que lave janelas e limpe em cima das coisas que eu não alcanço), cheirosa, linda de novo e eu nem vou mais querer sair de casa!

Tá, isso foi uma piada - a parte do ficar em casa, claro.

quinta-feira, setembro 9

Alive and Kicking

Sim, sobrevivi à viagem.
Um dia, se me der na telha eu conto.

Vou registrar só meus imensos agradecimentos ao Fernando, um senhor simpaticíssimo que percebeu que eu ia treco dentro do avião na ida e passou duas horas conversando comigo pra me distrair, especialmente quando o avião inventou de balangar e eu comecei a ficar branca feito um papel, enquanto eu ia pensando cá comigo: "eles tá tentando me distrair... e eu tô caindo...". Salvou minha ida e foi um prazer. Adoro gente inteliegente! Ainda mais quando eles resolvem me salvar de grátis.
Na volta os agradecimentos ficam por conta da TAM que serve cerveja no vôo.

Enfim, cheguei, maravilha estar de volta ao lar!
Maravilha ter boteco perto de casa que encerra entrega, mas abre excessão pra tua pizza!
Maravilha terça ter sido feriado e eu ter podido ficar estirada no sofá quase que o dia todo!
Maravilha Olívia de volta em casa zoneando o barraco!

Aí, eis que ontem...
Sabe a história da mulher que tá tão cheia de coisa dentro da cabeça que não consegue sossegar e começa a ter um comportamento um pouco compulsivo?
Então...
Procede.
Ontem, depois de reabastecer a despensa em 3 supermercados diferentes, resolvi cozinhar.
Mas não foi cozinhar um miojinho amigo, não.
Foram duas variedades de arroz, uma panela de feijão, uma carne elaborada, duas variedades de gelatina (diet e normal), um sopão, numa tarefa que levou praticamente o dia inteiro, que me fez ter o maior respeito do mundo pelo povo que cozinha no restaurante a quilo.
Foi uma espécie de transe.
Eu comecei e não conseguia parar.
Pior.
Por causa do surto, tive que quebrar uma promessa.

Aqui na minha área não existem muitas lojinhas de tranqueiras de casa 1,99, só uma.
E, há um ano atrás, eu fui lá comprar potes (rá) e tive uma briga com a grossa da gerente que me tratou como se fosse uma 171 safada, enquanto ela que estava errada. Fiquei furiosa e jurei que não comprava mais nada lá.
Por causa de um panelão de feijão e a inexistência de potinhos sobrando na casa, meti meu rabão entre as pernas, e fui até lá sorrateiramente comprar mais meia dúzia de potinhos rezando pra que a loira grossa não estivesse no recinto.

O saldo da brincadeira é um congelador superlotado, com variedades gastronômicas básicas para o resto mês.

Hoje, seria de se esperar que eu sossegasse.
Nada disso.
Até há pouco, lá estava eu me atracando com o x-14, o desengordurante e o fogão.
Maravilha fogão limpo!
O plano era lavar o banheiro também logo hoje, mas eu também entrei num momento de aniquilação neuronal em que fico prostrada, depois de vários meses em off, diante da televisão assistindo todos os episódios disponíveis de Law and Order que o Universal me oferece repetidamente todas as noites.
Pelo menos essa semana.

Fiz sobrancelha, farei as unhas, esfregarei mais um monte de sujeira.
Sim, sobrevivi à viagem. :)

quinta-feira, setembro 2

É muito abuuuuuuso

Ligo eu, feliz e contente, para a coperativa de taxi.
Como já tomei vários esporros dos taxistas, aviso:
- Preciso de troco para 50. - Detalhe aí: a corrida vai dar bem uns 25.
- Pode parar pra trocar?
- Ah, eu preferia que não.
- Ah, mas vai ser difícil um motorista com troco...
- Pô, mas às 5 da tarde?
- É que tem motorista que começou a trabalhar agora...

Cara, na boa, se você é motorista de taxi, precisa sair pra trabalhar com troco, não é, não?
Depois, hoje em dia, achar que troco de 25 é muita grana é um desplante, não é, não?

quarta-feira, setembro 1

Dois amigos, dois fatos, um congresso

Um amigo:

- Mas é medo de quê? Apresentar o trabalho?
- Não, cara, é medo do avião, medo do frio, medo de me perder...
- Ih, credo! Parece eu quando vim de Barbacena... Vão ser quantos dias?
- 5...
- 5 dias, em outra cidade, sem filho, tá reclamando de quê?! Maravilha!!!
- Mas eu vou estudar o dia todo...
- Renata, seguinte: congresso tem sempre que rolar uma gazetinha. A gente finge que vai ali, falta uma mesa aqui, senão a gente fica doido. Deixa de ser boba e aproveita!

Fato.
Desde que a criança nasce, o que a mãe mais quer é uma viagem de férias sozinha. Sem diminuir filho ou coisa que o valha, mas a gente sonha quase que o tempo todo com férias em algum lugar bem longe e sem criança por perto.
Eu já fiz lá umas viagens, mas não era tão longe assim.
Dessa vez não é bem férias, mas é longe.
O lance é que quando a viagem chega, a gente não sabe muito bem o que fazer com ela e não quer largar da criança.

Outro amigo:

- Ai, mas é meio assustador...
- Renata, se fulano de tal (não vou falar o nome) pode falar não sei aonde (eu sei, vocês não vão saber), você também pode falar num congresso.

Fato.
A maior parte daquelas pessoas que eu conheci um dia, que prometiam um mundo perverso e aprontaram tudo e mais um pouco na vida, hoje são pais de família e acadêmicos que falam pra outras pessoas - eu só falo, mas um dia, quem sabe? - ensinam coisas às pessoas.
Um pouco assustador, mas é verdade...