quarta-feira, janeiro 21

Música do Dia

"I thought love was only true in fairy tales
Meant for someone else but not for me
Love was out to get me
That's the way it seemed
Disappointment haunted all my dreams
(...)
I thought love was more or less a givin' thing
Seems the more I gave the less I got
What's the use in trying
All you get is pain
When I needed sunshine I got rain"


Exatamente assim.
Pulando a parte feliz da coisa.
Como uma luva, amigo, como uma luva...

sábado, janeiro 17

A janela




Tem dias que essa é a visão mais bonita do mundo.
Tem dias que é a mais triste.
Em todos os dias, é a minha visão.
A primeira.

Na Banca de Jornal...

...diante de uma revista adolescente com previsões astrológicas para o amor em 2009.

- O que é isso, mãe?
- É uma revista para as meninas saberem quem elas vão namorar durante o ano.
- E você não vai comprar?!?
- Por que?
- Porque você precisa arrumar um namorado!!!
- Ah, minha filha, não quero namorado, não...
- Por que?
- Dá muito trabalho, filha... Mamãe tá bem assim...

terça-feira, janeiro 13

Hoje

Natal foi aquilo.
Última semana do ano, cheia de amigos aparecendo.
A viagem de réveillon, um alívio por não ter eu que caçar alguma festa fantástica e significativa, mas, o que chamou mesmo a minha atenção, não foi o amor do avestruz pelos meus belos olhos – e o meu pelos dele – mas um outdoor em algum lugar do caminho que anunciava um rodízio de pizza onde a estrela era uma pizza de pudim.
De todas as invenções inventadas nos últimos tempos, devo declarar que esta foi a que mais me deixou curiosa. Uma que eu não conheci, nem vou conhecer. Mas, você já parou para pensar em como seria uma pizza de pudim? A visão, na minha cabeça, é grotesca; mas como seria o sabor disso?


O mau humor da primeira semana do ano foi embora.
Foi uma primeira semana dificílima. Em quase todos os níveis.
Agora estou mais feliz, mais tranqüila, o hiato terminou, meu ano começou de uma forma mais leve. Tenho dedicado a semana a descobrir que a grande vantagem de ter a idade que eu tenho, é poder conviver bem comigo mesma em relação a todas as coisas certas e erradas que faço, é que posso usufruir, com algum conhecimento de causa do meu arquivo mental dos anos de análise para saber exatamente o que anda acontecendo – já que eu vivo me repetindo.
Na base das repetições, repito muitas coisas, entre elas uma nova dieta.
Ela e Freud são meus novos companheiros, enquanto eu tento fazer tudo que ainda preciso antes que as férias acabem e me controlo para não cair em prantos ante à pilha de livros que eu já deveria ter lido e que, certamente, não conseguirei terminar antes que comece meu novo período novo. As últimas semanas são sempre as piores porque começo a precisar produzir, começo a sentir falta, me ocupo com outras que sinto falta e não sei se tão louváveis.
Diria que para a internação no Pinel só me falta parar de fumar e escrever uma “Ode ao Brócolis” – coisas que eu bem posso adiar para gastar o tempo vigiando o crescimento das minhas adoradas plantinhas...

23 de Dezembro

Acordei 5 horas da manhã.
Acordei com aquela sede que a gente só sente quando uma ressaca cavalar se prepara para começar.
Nada no celular.
Do meu lado, a criança dorme um sono tão profundo que eu chego a ter uma pontada de inveja.
Levanto para pegar a água com a certeza de que uma boa convivência entre eu e a ressaca é afogar a mesma em litros e mais litros d’água. Ensinamento que nem Dalai seria capaz de me passar (Pensando nisso agora, será que Dalai tem ressacas como a minha? Duvido.).
Na noite passada fui me encontrar com uma amiga para trocarmos presentes de Natal e nos despedirmos de nós mesmas por este ano e o que seria rápido e inocente acabou v irando um papo de horas, risos, lágrimas e chopps a perder de vista. O resultado disso é que fui, mais uma vez, uma mãe permissiva (eu tenho sido permissiva de uma forma geral, mas isso é outra história) e deixei a criança dormir, mais uma vez, na minha cama (eu tenho regras); e, fui perceber que, do alto da minha sapiência etílica, resolvi dormir com as janelas do quarto abertas.
Dormir com as janelas do quarto abertas só estando de porre mesmo, porque volta e meia aparecem bichos estranhos, pré-históricos, cascudos, voadores e bizarros na minha casa. Só Deus sabe que espécie de dinossauro poderia ter invadido meus lençóis de madrugada. Uma náusea profunda me invadiu junto com esse pensamento. Fechei as janelas e deitei de novo.
De repente, me veio na cabeça a imagem das contas que eu tenho para pagar. Elas sempre me tiram o sono, mas acabam sendo sentidamente pagas pela minha pessoa.
Que raio tinha eu que pensar em conta às 5 meia da manhã?
O próximo passo foi levantar, pegar a calculadora, achar um boleto perdido entre o meus rios de papel e respirar aliviada chegando à brilhante conclusão de que eu nada poderia fazer àquela hora da madrugada – além de dormir.
Mas, para minha alegria, o sono não morava mais aqui.
Resolvi ver televisão.
Desde que o advento da NET chegou à minha humilde casa, sinto-me na obrigação de assistir à televisão. Já tinha desacostumado; me desintoxicado com sucesso dos anos e mais anos de fidelidade serial. Parei de achar graça e cheguei à conclusão de que não quero mais ter o compromisso de ter que ficar todo dia x, hora tal, por sei lá quantos anos a fio sentada no sofázão, perdendo tempo hábil da minha preciosa e tão curta vidinha. Uma espécie de circuito inverso.
Mas, acabo me sentindo na obrigação de justificar o investimento alheio.
Fiquei olhando sem absorver nada.
Passei um tempo distraída por um saco plático que passeava pela sala levado pelo vento do ventilador de teto, comecei a planejar mentalmente a faxina que se tornava necessária ao lar (na tela, a doente do seriado vomitava sangue de uma forma bonita mesmo), prestei atenção num reflexo de luz que passou pelo canto do meu olho e me fez pensar se teria sido mesmo apenas um reflexo, pensei no problema que eu tenho por ser tão chata e caxias ao ponto de ficar aborrecida com as pessoas só porque elas dizem que vão me ligar às 10 da manhã para se um dia todo fosse pouco para planejar...
Toda essa torrente foi gloriosamente interrompida por um dos dinossauros: preto, voador, cascudo que entrou voando pela minha sala com a mesma velocidade com que eu dei um pulo e saí desabalada do recinto. Sem nem querer saber o que seria o tal dinossauro, tranquei a porta do quarto acreditando piamente que quando saísse aquele monstro não estaria mais do lado de fora me esperando e sentindo toda a minha dignidade se esvair ante à minha atitude sóbria e nada corajosa, em menos de 30 segundos, graças a um inseto.
Mas o sono tinha mesmo ido embora. Começava a brilhar lá fora um sol brilhante de filme de amor de seção da tarde. E meu dente começou a doer.
Resolvi, então escrever.
O computador, resolveu, então, não ligar.
Resolvi nem pensar no pânico de perder todos os anos de fotografias estocados lá dentro que esperam há anos serem finalmente reveladas em papel.
Então o dente dói de novo, uma leve sinusite se insinua, a boca começa a ter “aquele gostinho de cabo de guarda-chuva” e eu começo a sentir um desejo meio kamikaze de “encarar uma prainha”.
O entregador do jornal toca o interfone – que eu não atendo de pirraça, porque acho inconcebível que alguém toque meu interfone antes de meio-dia sem que tenha sido convidado a isso – e o que me resta é fazer mais um penico de café, descobrir se o mundo já acabou e esperar o resto do mundo que resta voltar à vida e começar, ele, seu dia.

segunda-feira, janeiro 12

Eu tinha escrito um post imenso que o blogger fez a gentileza de não salvar e desapareceu.
Esqueci as novas coisas pra botar ali do lado também.
Assim sendo, não vou repetir minha luta com o teclado agora, não.
Me deu preguiça, eu estou feliz e não quero brigar com computador nenhum hoje. :)

Durante a semana eu conto as coisas todas...

Prometo. :)

terça-feira, janeiro 6

Uma Beleza

O Ano Novo é uma beleza, não é, minha gente?
Começa coisas, termina coisas...
Mesmo sem ter certeza absoluta do quê realmente aconteceu, tenho lá minhas teorias conspiratórias - a tia aqui não é nada boba, sabe? - e tem sempre um lado meu que gosta muito quando as pessoas resolvem resolver as coisas por mim.
Enfim, o Ano Novo é uma beleza, não é, minha gente?

E eu nem tive chance de falar do Natal, do mato e já me esperam meses de abstnência alcóolica pela frente...
Tudo uma delícia...!
E ninguém entende porque me falta um quê de animação...
...Alive and Kickin'...

Hehe