sexta-feira, abril 30

...E olha que eu nem tava pensando em todos os aspectos que isso engloba...
Só uma coisa continua amarrada, mas o resto facilmente se encaixa na imagem abaixo.

NEXT!

terça-feira, abril 27

CHEGOOOO-OOOOO-OOOUUUU!!!

Hoje foi dia de Orientação

fome


fo.me

sf (lat fame) 1 Sensação causada pela necessidade de comer. 2 Falta, míngua de víveres. 3 Miséria, penúria. 4 Avidez, sofreguidão, desejo insaciável. F. canina: doença caracterizada por um apetite devorador; bulimia. Cara de fome: cara chupada, magra e pálida. Juntar a fome com a vontade de comer: juntarem-se dois interessados na mesma coisa e agirem de parceria. Varado de fome: com a barriga no fundo.



&
 
desespero


de.ses.pe.ro

(ê) sm (der regressiva de desesperar) 1 Ato ou efeito de desesperar; desesperação, desesperança. 2 Aflição, angústia, ânsia. 3 Ódio, cólera. 4 Contrariedade, desprazer, aborrecimento. 5 Coisa insuportável ou que faz desesperar. D.-dos-pintores: planta saxifragácea (Saxifraga umbrosa).



na
 
Terra


Ter.ra

sf (lat terra) 1 O planeta em que habitamos. 2 A parte sólida desse planeta, não ocupada pelo mar. 3 A superfície da parte sólida do mesmo planeta, onde crescem os vegetais. 4 Solo, chão. 5 Terra solta, pó, poeira. 6 Lugar ou localidade onde se nasceu ou onde se habita. 7 Povoação, localidade, cidade, vila ou aldeia. 8 Campo, terreno, planície. 9 Domínio, propriedade, fazenda, herdade. 10 Trato de território nacional ou estranho. 11 Escult Argila de que se servem os escultores para os seus trabalhos; barro. 12 Prédio rústico, especialmente não sendo murado. 13 Cemitério. 14 Os habitantes do nosso planeta. 15 Os habitantes de uma dada povoação. 16 O mundo, a vida temporal. 17 Pátria. 18 Região. 19 Eletr Ponto de contato de um circuito com a terra. 20 Armação metálica de um aparelho de rádio. interj Grito dos marinheiros ao avistarem terra. T. alheia: os países estrangeiros. T. amarga, Farm: carbonato de magnésio. T. animal, Farm: fosfato tricálcico. T. apurada: terra roxa muito fértil. T. arável: terra que se compõe, essencialmente, de areia, argila e calcário com uma parte de matéria orgânica. T. caída: terras que se desmoronam, à margem do rio Amazonas, em virtude das enchentes. T.-cozida: o mesmo que terracota. T. da Promissão: a) a terra de Canaã, prometida por Deus a Abraão e a seus descendentes; b) a bem-aventurança, o paraíso; c) qualquer felicidade que se deseja. T. da verdade: a) a sepultura; b) a vida futura. T. de infusórios: V trípole. T. de ninguém: espaço entre duas trincheiras inimigas, não dominado por nenhuma delas. T. de noruega: a terra fresca e úmida de encosta de montanha que quase não recebe o sol. T. de planta: terra própria e destinada para a agricultura. T. de regadio: a que é própria para ser regada. T. de Sevilha: espécie de caparrosa, que se emprega para tingir de preto. T. de Siena: espécie de ocre que apresenta todos os matizes entre o amarelo e o vermelho; hipoxantita. T. de urze: terriço que as folhas caídas formam sobre as urzes e outros arbustos e é próprio para adubo. T. dos pés juntos: o cemitério. T. favada: nome dado no Piauí à terra fofa e frouxa. T. fina: mistura de quatro partes de argila e uma de estrume de cavalo, reduzida a massa líquida por meio de uma maceração de alguns dias. T. firme: a) a parte sólida do globo; b) promontório de argila vermelha, acima do nível das inundações dos rios; c) denominação dada na Amazônia à porção elevada do terreno aonde não chegam as inundações. T. forte: mistura de duas partes de argila e uma de estrume de cavalo. T. fóssil: o mesmo que terra de infusórios. T. franca: terra barrenta; terreno argiloso, amarelado e gordo. T. fresca: terreno molhado ou úmido, ordinariamente à margem dos rios e açudes. T. fria: a sepultura. T. galega: terra de má qualidade, de charneca. T. gorda: terra forte, tenaz, úmida. T.-inglesa: nome vulgar do cimento. T.-japônica: substância seca e friável, resultante da decocção do pau-ferro, e que tem muita aplicação na medicina, pintura etc. T. natal: terra onde se nasceu. T.-nova: grande cão originário da Terra Nova, de pêlo longo e sedoso e pés palmados. T. ordinária: mistura de quatro partes de argila, duas de areia e uma de estrume de cavalo. T. pastoral: pastagem, pradaria. T. pelada: terreno em que não há pasto. T. preta: terreno onde se encontram fragmentos de cerâmica indígena e no qual deve ter havido um aldeamento silvícola. T. prometida: o mesmo que terra da promissão. T. realenga: terra do apanágio da coroa; reguengo. T. refratária: argila que resiste ao fogo e que só funde a temperaturas elevadíssimas. T. roçada: a que está livre do mato graças à queima. T. roxa: terreno vermelho-escuro, resultante da decomposição de lençóis de rochas efusivas basálticas, notável pela sua fertilidade. T. safada: terreno esgotado, que já nada produz. T. Santa: a Palestina. T. antárticas: as que estão situadas na zona glacial do sul. T. devolutas: aquelas que se encontram sob domínio público, sem que tenham uso específico ou sejam objeto de concessão. T. grandes (entre os sertanejos): as terras longínquas, o litoral desconhecido, o resto do mundo. T. sigilada: espécie de terra argilosa a que os antigos atribuíam propriedades medicinais. T. silícea: o mesmo que terra de infusórios. T. sobreposta: terra transportada pelas aluviões e crescentes dos rios e que se dispõe por camadas em diversas partes, formando os nateiros. T. raras: nome genérico de uma série de óxidos básicos, química e fisicamente muito semelhantes entre si dos elementos de números atômicos 58 a 71 (cério, prasiodímio, neodímio, promécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hélmio, érbio, túlio, itérbio e lutécio). A fonte de preparação industrial das terras raras é a areia monazítica. T. vegetal: o mesmo que humo. T. virgem: terra que nunca foi cultivada ou lavrada. A boa terra: a Bahia. A terra da luz: o Ceará. Assim chamado por Patrocínio por ter sido a primeira província a libertar os escravos. Chegar à terra: aproximar o navio do cais ou da costa. Comer terra: comer da banda podre, comer fogo, viver com dificuldades e amargura. Correr terras: correr mundo; peregrinar, viajar. Dar com o nariz em terra: cair com a face no chão, cair de bruços. Dar um corpo à terra: enterrá-lo. Da terra: do nosso país. Debaixo da terra: a) na parte subjacente ao nível do solo; b) na sepultura. Deitar por terra: destruir, arruinar. Descer à terra: ser sepultado, baixar à sepultura. Ficar sobre a terra: viver, existir. Ir ou vir a terra: desembarcar. Largar terra para as favas: fugir. Meter (alguém) pela terra dentro: contundi-lo com palavras veementes ou com raciocínios vigorosos; fazê-lo embatucar. Meter terra em meio: ausentar-se, fugir. Meter ou pôr terra na: plantar, semear. Meter-se ou entrar muito pela terra dentro: a) penetrar terras distanciando-se da costa, litoral ou local habitado; b) adiantar-se, ou arriscar-se demasiadamente, exceder-se muito. Não ser da terra: ter excepcionais qualidades de inteligência ou de coração. Para a terra: voz de comando para que o navio se dirija à costa próxima. Pôr em terra: fazer desembarcar. Pôr, deitar ou lançar por terra: deitar ao chão, derribar, fazer cair; deprimir, desacreditar, detrair. Pôr o joelho ou os joelhos em terra: ajoelhar-se com um só ou com ambos os joelhos. Pôr pé em terra: a) desembarcar, sair da água; b) apear-se, descer do cavalo ou de um veículo. Por terra: por via terrestre (por oposição a via fluvial, marítima ou aérea). Que a terra lhe seja leve: palavras que se dizem aos mortos. Ser terra: ser mortal. Terra a terra: junto da costa, sem perder de vista a terra, costeando. Terra terra: o mesmo que terra a terra.
 
do
 
medo1


me.do1

(é) adj (lat medu) Que pertence ou se refere à Média. adj+sm Habitante ou natural da Média.



medo2

me.do2

(é) sm (cast médano) Monte de areias acumuladas pelo vento à beira-mar; duna.



medo3

me.do3

(ê) sm (lat metu) 1 Perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa; pavor, susto, terror. 2 Apreensão. 3 Receio de ofender, de causar algum mal, de ser desagradável. sm pl Gestos ou visagens que causam susto.

segunda-feira, abril 26

Descobri!

Foi o vizinho-que-cospe-no-corredor.
Mas ele se mudou.
Levou de souvenir.

O medroso do porteiro me contou.
Eu disse que vou comprar um novo e colar com super bonder na porta.
Ele sorriu amarelo.
Pelo menos não foi macumba.
Eu disse que isso era coisa de gente pouco civilizada...

domingo, abril 25

Que ódio, que nojo, que droga!!!

Mulher é um bicho que nasce com condições pré-existentes.
E, quando elas não pré-existem, a mãe faz o favor de passar adiante a doença.
Assim sendo, putaquepariu, eu odeio baratas.

Eu não sei se é a meleca do calor, que voltou a atacar, ou se tem alguma coisa acontecendo lá fora, mas, esta semana recebi a visita de dois seres voadores - daqueles enormes, nojentos, bisonhos.

O primeiro, eu espantei aos berros.
O segundo estava aqui, voando feliz quando eu entrei para perguntar à Olívia se ela queria mais uma torrada.
Aí perdi toda a compustura, saí gritando feito uma louca, seguida de uma criança que gritava também feito uma mini louca, dei graças a Deus por ter comprado uma lata nova - embalagem econômica com 180ml a mais - de veneno e despejei em cima do dinossauro.
Foram os dois minutos mais longos do meu dia.

Eu tenho certeza de que o bicho morreu, o problema é que eu não achei o cadáver.
Preciso do cadáver.
Preciso comprovar o fato e parar de achar que ela vai ressurgir das cinzas feito um zumbi comedor de cérebros.

Arrastei a cama, arrastei colchão, cavuquei caixas - droga, porquê a gente tem sempre caixas e móveis e coisas encostadas nas paredes?
E nada!

Fico profundamente revoltada com essas invasões.

Eu não gosto de insetos (e artrópodes e aracnídeos e qualquer outra coisa munida de exoesqueleto), tento não matar, mas eles insistem invadir meus espaços - minha varanda, meu quarto, meu escritório, meu, meu, meu!!!
Vai voar lá fora, pomba, e me deixa em paz!!!
É domingo, né?
Mais um começo pouco auspicioso de semana...
Porque agora eu não vou sossegar enquanto não achar o cadáver envenenado - vou trabalhar a semana toda com nojo dos arredores, trancando as janelas quando a noite chegar, o que vai deixar a casa bastante quentinha, e sabendo que eu só vou ter tempo de arrastar o mundo lá pra quinta, sexta-feira.
Cara, que ódio, que nojo, que droga!!!

Depois o povo não entende quando eu digo que não gosto muito das Pessoas

Já era a segunda vez que a gente saía para dar um pulo no mercado.
O dia era de um sol escaldante, mas nós íamos ficar em casa porque eu precisava monografar (toda vez que escrevo/ digo isso me sinto como uma espécie de Chica Xavier).
A segunda saída foi por conta da abelha junkie - já falei dela? Ela voltou e anda fazendo do meu café da manhã um verdadeiro inferno. Cabacommeudia!
Tinha acabado de voltar com o veneno da nossa Christiane Bee quando eu percebi: tava faltando um pedaço da minha porta.
Mais especificamente falando, meu Ba Gua.
Pra você pode parecer besteira, mas eu tenho alguns amuletinhos espalhados pela casa. Os que eu não ganho, demoro um bom tempo namorando e escolhendo. Esse era um da segunda categoria. E era um elemento decorativo que me dava uma certa segurança - ele estava lá no lugar dele para barrar todo Mal que tentasse entrar nessa casa.
Mas não hoje.
Hoje só o que está lá minha porta é a marca de que um dia ele já esteve ali.
Alguém levou embora.
Será que foi o entregador do jornal que não vai com meu focinho?
O vizinho que cospe no corredor mas que eu ainda não sei se já se mudou?
Algum outro personagem dos filmes do Polanski?
Alguém que levou pra fazer macumba?
(Ai, caramba!)
Ou só alguém que vinha passando, achou bonito e resolveu levar de lembrança?
Não sei.
Duvido que algum dia saiba.
Mas achei muito pouco civilizado.

quinta-feira, abril 22

Podem me chamar e me pedir e me rogar



E podem mesmo falar mal


Ficar de mal que não faz mal


Podem preparar milhões de festas ao luar


Que eu não vou ir, melhor nem pedir


Eu não vou ir, não quero ir






E também podem me obrigar


Até sorrir, até chorar


E podem mesmo imaginar o que melhor lhes parecer


Podem espalhar que eu estou cansado de viver


E que é uma pena para quem me conheceu


Eu sou mais você e eu


Podem me chamar e me pedir e me rogar


E podem mesmo falar mal


Ficar de mal que não faz mal


Podem preparar milhões de festas ao luar


Que eu não vou ir, melhor nem pedir


Eu não vou ir, não quero ir






E também podem me obrigar


Até sorrir, até chorar


E podem mesmo imaginar o que melhor lhes parecer


Podem espalhar que eu estou cansado de viver


E que é uma pena para quem me conheceu

terça-feira, abril 20

segunda-feira, abril 19

Mas...

Mesmo me esborrachando de trabalhar, ainda expulsando alguns aliens do meu corpo e tomando um susto um pouco grande, o fim de semana teve lá seus maravilhosos momentos. :) 
Agora, com licença que eu vou ali me aninhar com uma coisa incrível que eu deixei dormir na minha cama hoje...

domingo, abril 18

Um pequeno passo para um homem...

No meio da minha gripe malvada, impulsionada por só restarem no barraco um rolo de papel higiênico e um filtro de café, tive que encarar o mercado.
Até então, nunca havia me ocorrido pensar em como a gente vai fazer pra se virar o dia em que não existir mais papel higiênico no mundo.
E eu ando bebendo café em doses elefânticas - não são nem mais cavalares - para aguentar o tranco de dias tão pesados.

Eu fiz uma lista no início do ano de coisas que eu precisava comprar para a casa, antes de começar a enfeitar a casa. Dessa lista, fazem parte um novo escorredor de louça, que o meu está bastante enferrujado, mas eu ainda não consegui me livrar dele, tenho um certo apego emocional; uma escada que não ofereça perigo ao usuário, que geralmente não sou eu, então não fica exatamente no topo da lista; almofadas novas para a sala, que só tem uma até hoje e toda casa precisa de mais que uma almofada, mas eu namoro, namoro e não compro; o orçamento da retirada do insulfilm da varanda e um carrinho de feira. Todas coisas que não são exatamente baratinhas, e, por isso, demoram a ser devidamente resolvidas. Mas serão.
A mais necessária de todas era o carrinho de feira.
Todo mês, quando chega a época de compras de mês, eu me divido entre ou quatro supermercados diferentes, dependendo da minha disposição para com a humanidade e para com o meu bolso. Acontece que o grosso das coisas de limpeza e empacotadas eu sempre compro no Mundial, que é algo longe aqui de casa. Sempre voltava eu com uma quantidade absurda de sacolas penduradas nos braços, que iam ficando roxos no caminho, e me arrebentava toda.
Todo mês, eu jurava que ia comprar um carrinho de feira, que ia ser a saída.
Mas, como o evento só acontece uma vez por mês, eu esquecia do assunto.
Então minha mãe perguntou o que eu queria de Páscoa.
Resistindo bravamente ao desejo por um vestido novo ou mais um sapato para os meus 28 pés, bati o olho na lista.
E ganhei o famigerado carrinho.

Assim sendo, movida pelos papéis e de posse da longa lista de compras que, depois da louça na pia, é o item que mais se multiplica e nunca acaba dentro de uma casa, saio eu toda pimpona para estreiar meu carrinho novo.
O primeiro pensamento foi que este era uma passo importantíssimo rumo ao acalentado arquétipo de dona de casa suburbana que me persegue (por mais que eu more na Zona Sul). Já existem pinguins na geladeira, uma manta de oncinha, flor na janela e briga de condomínio pra deixar qualquer um no chinelo. Agora eu estava virando uma daquelas "do lar" que sai de lencinho, munida do seu carrinho de feira, para dentro de um supermercado baixo nível o qual você sequer pode parar por mais de 10 segundos diante de uma prateleira sem correr o risco de ser atropelada por alguém mais idoso que você.
E ia caminhando, pensando "este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade", quando dei de cara com a mamãe...!
Que, se esborrachou de rir da minha cara e disse que eu era a perfeita encarnação de "Dona Nenê", da música dos Titãs.
Sim, suspeitas confirmadas.

E, realmente, chegando lá, comecei a reparar que o acessório figurava em uma quantidade recorde de carrinhos alheios. Existem senhorinhas que levam até ganchinhos para pendurar o seu carrinho do lado de fora do carrinho do mercado! Achei uma droga não ter pensado nisso.
Sim, um pequeno passo para uma mulher, mas, quer saber?
Funcionou.
No pain.
Bacaninha, molezinho.
Nunca mais ir às compras será como era antigamente!

sábado, abril 17

Back from the dead - em tese.

Ando tendo semanas absurdamente tensas.
É falta de grana, é carência afetiva, é uma porrada de trabalho pra faculdade que eu ando travada pra fazer (metade da trava Freud explica, tem um que eu realmente gostaria de adicionar uma nota de rodapé bastante chula no final, mas a boa educação me impede de fazer isso), é uma porrada de trabalho pra fazer (que não seria mal não fosse a compensação financeira tão pouco compensatória), é crise de abstinência literária... E, ainda por cima, peguei a Gripe From Hell que me pôs à nocaute por uma semana.
Eu já contei que eu fico igual a homem quando fico doente, né?
Foi um festival de reclamações, maus humores e "ninguém me ama mesmo" por aqui.
Ficar doente sozinha sucks.
Mas, depois de uma caixa inteira de comprimidos, doses cavalares de guaco, uns 20 enevelopinhos de Vic Pyrena e o desmatamento de uma floresta inteira (Ah, se as árvores soubessem, quando brotam, que seu destino final ia ser tão cruel! Devem ter sido pessoas muito nefastas em outra vida para merecerem tal destino. Se bem que eu posso ter assoado o nariz em Hitler, aí, de certa forma compensa...), a vida começa a parecer melhorzinha.
Ainda estou achando tudo uma merda, ainda existem aliens saindo do meu corpo e eu ainda estou travada nos trabalhos, mas isso irá mudar - quer eu queira ou não - depois deste post.
Aí eu não sei bem se é por causa disso, mas andei tendo uns sonhos muito loucos essa semana.

O primeiro envolvia dois exs - um, que está de partida pra morar em outro estado, aparecia no jornal com o jornalista de música avisando que ele faria um show numa certa casa cabeçuda aqui do meu bairro e lamentando a sua partida. Eu ficava feliz por ele, mas obviamente era um sonho - se bem que eu cheguei a ter lá as minhas dúvidas. Depois, eu entrava na internet e descobria que o segundo tinha tido mais um filho (lembro até do nome da pobre criança, por acaso o do meu pai - dá-lhe tio Seguimundo!), mas antes deu poder ver o rosto da parideira em questão, comecei a ouvir um barulho que eu jurava que era...
Um homem, deixando recado na minha secretária eletrônica!
Isso, obviamente, também era sonho. As únicas pessoas que ligam pro telefone fixo da minha casa definitivamente não dormem e nem dormirão e nem dormiram comigo no sentido saliente da coisa.
Olhei no relógio: 4 e 51 da manhã.
Levantei e fui olhar.
Seguindo a lógica e a realidade, aceitei que tinha sido tudo sonho mesmo.
Anotei tudo num papelzinho que eu perdi (tenho certeza que tinha mais coisa relevante) e voltei a dormir.

Aí ontem, de repente eu estava na casa do meu pai, com a minha tia, uma conversa rolava e - eu tenho horror de coisas com exoesqueleto, certo? Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Não pode ter pata, antena, asa, penugem, por mim não podia nem existir esse tipo de criatura. - ela botava em cima de mim algum bicho gosmento qualquer. A coisa foi tão real, mas tão real, que eu acordei, futuquei bem os lugares que eu tava sentindo o bicho, e devo ter passado uns 20 minutos dizendo "eca, eca,eca".
Mas esse sonho talvez tenha sido influenciado pela notícia que li de que existe por aí uma sanguessuga (amazônica, claro) que gosta de morar nas narinas das pessoas.
Eca! Eca! Eca!

Mais tarde, enquanto eu dormia de novo, feliz por ter conseguido uma vez na vida dizer não e resistir à vontade de sair que me consumiu durante todo o meu dia, o telefone vibra.
4 da manhã.
4 ligações.
Resolvi não atender. Melhor. Seja forte, mulher!
Fui.

Continuo achando tudo uma merda do mesmo jeito.
Acordei brigando com os mosquitos aqui de casa e matando duas abelhas que resolveram invadir o barraco. Preciso destravar minha vida.
Daqui a duas horas o sofrimento acaba.
Por hoje.
Amanhã tem mais.
E depois de amanhã, e depois, e depois...

domingo, abril 11

sexta-feira, abril 2

O Diário

Com um mês de atraso, comprei o "diário".
Eu sei, devia ter passado por essa fase com 15, 16 anos, mas, fazer o quê...?
Acho bonito essa coisa de diário.
Ando meio cafona e sentimental.
Demorei um mês pra comprar, tem dois dias que ele tá na prateleira me olhando, mas eu tô com preguiça.
Sabe como é, hoje é feriado, fui dormir às 2 da manhã, levantei às 8, tenho uma pilha interminável de trabalho pra fazer, já fiz almoço, dei banho em criança, tive coração partido, li o jornal, tomei duas garrafas de café, fiz as unhas - tudo ao mesmo e não necessariamente nessa ordem.
Lá fora tá um sol incrível, aposto que todas as pessoas que não estão no msn ou estão na praia, ou estão dormindo ou estão fazendo coisas muuuuuuuito mais interessantes do que eu.
O horóscopo de hoje tá assustador:

"Hoje você está mais intenso e um tanto obsessivo. Quando estiver se divertindo, então, não vai querer parar nuca. Assim surgem quilos a mais e encrenca nos relacionamentos amorosos. Depois compense com um período de austeridade."

Achei que meu período de austeridade tinha sido semana passada. E minha intenção paraesta e a próxima noite, realmente era me divertir até cair.
Não achei auspicioso.
No mais, pra animar minha vida, acordei com uma música de SandyJunior na cabeça - como se não bastasse ter sido perseguida pela Fafá de Belém um bom pedaço da semana...
Se o horóscopo estiver certo, desconfio que terei bastante a escrever na inauguração do diário durante a minha ressaca de Páscoa...