segunda-feira, abril 4


Faltam 3 dias!
Sim, existe felicidade nessa vida!

sexta-feira, abril 1

Primeiro de abril

Aniversário do meu pai.

Hora, dia, mês de voltar a animar a vida.

Preciso correr atrás do sono que me abandonou...
Preciso correr atrás de mendigar o conhecimento alheio e voltar a estudar, antes que eu desista dessa idéia - a linha é tênue, e anda bamba, bamba...
Preciso correr...

E voltar.

Preencher o nada.
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Preencher o nada.

Conviver com o nada é uma sensação estranha.
Quando sempre se viveu um milhão de confusões, amores e afins ao mesmo tempo, a sensação de torpor que o nada representa é nova.
Não é exatamente ruim.
É bom não sentir nada.
Não ter nada acontecendo.

É bom quando o seu maior problema na vida é conseguir passar de fase em algum joguinho acéfalo ou ficar com preguiça de arrumar mais um bombeiro na esperança de que o próximo, sim, seja O Cara que vai consertar a meleca da sua descarga.
Às vezes é bom ter a tranquilidade de saber que você não tem como ter o coração partido de novo e de novo e de novo.

Mas perde a graça...
Depois de um tempo o nada perde a graça.
Você acalmou, esvaziou a mente e o coração; se afundou no nada; incorporou o nada.
Se apaixonou pelo nada.
Mas começa a sentir falta do tudo.

E resolve não começar com o tudo, mas com um pouco dele - ainda existem partes do nada que estão muito bem aonde estão e lá vão ficar um tempo, porque é feliz, tranquilo e seguro - resolve botar um pouco a cara no mundo, ainda que ele ande lhe desagradando numa escala cada vez maior.

Porque é pra isso que a gente veio.
Pra ter hora, mês e dia de animar a vida.