sábado, julho 30

Veio aniversário.
Primeiro dia fiquei cercada de filha, sobrinha torta e irmão; segundo dia, filha e amigos queridos; terceiro dia, metal com surpresa fofa vem cá minha nêga; quarto dia, chopp com os amigos.
Me senti muito amada e festejada.
E, junto com a ressaca da Melhor Comemoração que tive um anos, do dia pra noite, mudou minha vida toda.

De repente tem emprego novo, novas coisas novas, novos esquemas dentro de casa.
Além do coração...
Ah, o coração!
Que apanha, apanha, apanha...
Que eu nunca sei dele - quase desisto todos os dias...

Falta-me tempo, sabe?
E isso é bom.
Tem sido muito bom!

terça-feira, julho 26

Embolou o meio de campo.

quarta-feira, julho 13

...Já pode reclamar que tá demorando pra caralho...?

terça-feira, julho 12

A Flip é uma glória em termos de alimento pra minha alma e contatos humanos, mas uma bomba pra minha vida sexual/ afetiva.
Fato.
Pior recepção ever...

quinta-feira, julho 7

Aí senta que lá vem horóscopo!

"Venus em seu signo é pressionada por plantes poderosos e faz você refletir sobre alguns aspectos de sua vida, especialmente os relacionamentos. Cuidado com ilusões e excesso de emocionalismo. "

E foi justo no momento que eu tava aqui decidindo se fazia uma overexposição da minha pessoa ou não.
Ninguém lê isso.
Mas, toda vez que eu acho que ninguém lê isso e fico confortável o suficiente para começar a fazer vergonhas públicas, alguém lê.
Não me incomodo, que fique claro, mas suprimo e reprimo um bocado por conta disso.
E não curto expor terceiros.

Mas...
Achei que valia o registro.

Como eu disse ali embaixo, existe um rapaz novo no pedaço.
Nó não somos namorados, sequer discutimos algo relativo a isso ainda e mal nos conhecemos.
Mas o pouco que anda acontecendo tem sido bom.
Tem sido o tipo da coisa que o Universo andava me devendo - não vou entrar em detalhes.
E hoje eu queria muito que ele viesse pra cá ficar comigo.
Pra viajar tranquila, feliz...
Tudo combinado, acertado, cerveja na geladeira...
...E ele me pergunta se não pode vir porque está preocupado pela minha filha estar em casa.
Não cheguei nem perto de ficar ofendida.
Muito pelo contrário.
Obviamente, minhas necessidades femininas lamentaram (e lamentam) um bocado, mas achei lindo ele ter esse cuidado com ela, sabe?
Ilusão?
Excesso de emocionalismo?
Não sei. O que vem eu não sei.
Mas o cuidado mereceu registro, sabe?
Tão, tão raro...

quarta-feira, julho 6

E no som...

"(...)One day you'll live in happiness
With a heart that's full of joy
You'll say the word "tomorrow" without fear
The feeling of togetherness will be at your side
You'll say you love your life and you'll know why
...
Cause we all live in Future World
A world that's full of love
Our future life will be glorious
Come with me(...)"

Na verdade...

...Vou escrever, sim.

Agora há pouco, uma das vizinhas (que até onde eu sei tem dois filhos, de pais diferentes e é separada e festeira e eu só tô contando isso porque é relevante), me encontrou na porta quando eu entregava a criança pro pai levar pra dar um passeio.
Aí ela olhou pra ele, olhou pra mim...
(O porteiro mumificado entre nós.)
...E lá vem:
- Separada, é?
- É...
- Difícil, né?
Eu ri.
- Olha, podia ser pior. Pensa bem, ele podia estar morto!
- Não dar bola pra ela...
- Então! Desse jeito, eu tenho folga de 15 em 15 dias, de vez em quando ele passeia... Nem acho ruim!
Ela riu.
- É, pensando assim...

Tanta coisa pra me aborrecer... Desse jeito eu tô no lucro, né?

Enquanto isso...

 João Ubaldo, seu fofo, me espera que eu tô chegando!!!
É...
Julho once again....
E lá vou eu pegar a estrada amanhã...
Once again...

Hoje foi um dia quase perfeito.
Pela primeira vez, acabei cedo o trabalho antes de uma viagem - com folga larga.
Pela primeira vez em algum tempo, a mala está praticamente pronta sem nada esquecido, antes da hora.
Tem gatinho na parada - tô começando a curtir de verdade essa coisa de Tia Sukita.
Tem pouca grana, mas planos.
Perdemos alguns gramas, apesar da chutação de balde...
Quase me senti como se estivesse vivendo um inferno astral às avessas.

Não convém elogiar, não é mesmo?

Mãe me espera, amigos me esperam - tanto na ida como na volta.

Eu podia escrever sobre o quanto eu odeio as pessoas que tomam a calçada pra si e não me dizem obrigada - mas isso eu já fiz.
Podia escrever sobre as agruras da nova dieta nova - mas isso eu também já fiz.
Sobre como é cruel, CRUEL, lavar a louça com o frio que está fazendo; ou o medo do frio durante a viagem.
Sobre a minha animação com o aniversário vindouro pela primeira vez em muitos, muitos anos de apatia.
Sobre o tanto que eu preciso estudar e arrumar um novo problema para a minha vida já tão problemática.
Sobre a alegria do segundo "emprego".
Sobre a minha filha, que agora lê.
Sobre como ela é e fica cada dia mais LINDA.
Sobre como eu fico menos a cada dia.
Sobre o período que me eu mesma me impus de não comprar novos livros - e de como eu quebrei ele.
Puxa...
Podia escrever sobre muita, muita coisa...
Mas, nada disso me parece realmente engraçado agora.

segunda-feira, julho 4

Se eu ainda tinha um fígado, larguei na boate sábado...

sexta-feira, julho 1

E aí eu penso que vou acordar amanhã e ter que lavar uma pilha de roupa, fazer as unhas, alimentar a criança...
Fico cansada por conta, mas...
Sabe do que mais...?
A vida é maneira à vezes!
Hoje era meu dia de folga.
Não por que eu ganhei, não por que eu pedi, ele simplesmente caiu no meu colo.
Como a gente aproveita um dia desses tão sonhado e dado, assim, de graça?
Vai ao cinema!
Mas no cinema não tem nada que me interesse - mentira, tem, mas só na Barra; tipo, outro lado do meu planeta.
Então, eu aluguei um filme.
Tinha planos também de fazer as unhas, que estão precisando ur-gen-te de umas alicatadas.
Também, sobrando tempo, ia me tacar na minha caverna e adiantar ou, quem sabe, terminar o livro que ando lendo.
Auspicioso pra caramba, né?
Nada, NADA, saiu conforme planejado.
A manhã, um caso perdido.
O único sucesso foi ter ido à academia.
Tá, comprei o presente da menina que vai fazer aniversário no fim de semana também - acho que a gente pode chamar isso de sucesso, ainda que eu ande a mãe mais sem imaginação da face da Terra (tenho dado basicamente o mesmo presente para todas as amiguinhas).
Paguei contas - Ah, felicidade!
Lavei meia tonelada de louça...
Depois do almoço, fui comprar roupas, pagar mais contas, comprar o presente de aniversário da minha mãe, correr atrás de uma fita métrica...
Impressionante como um bairro tão sinistro de gigante como Botafogo possa ser tão desprovido de armarinhos!
Ganhei uma bolha no pé.
É inegável que adiantei algumas coisas, resolvi outra meia dúzia, mas...
...E meu filme?
...E meu livro?
...E minhas unhas...?
Deveria estar feliz, mas estou estupidamente exausta.
E nada apaziguada culturalmente.
A vida do lar é tão punk às vezes...