sábado, fevereiro 21

My pet




Esse é um dos meus caracóis de estimação.
Cheguei em casa anteontem e ele tava lá na janela, todo pimpão. No começo das fotos o bicho ficou tímido, mas depois já tava todo fazendo pose pro flash. Hehehehe
Eu só não sei se é o menino ou a menina, então não posso batizar...
Sacanagem...

quinta-feira, fevereiro 19

Momento Mastercard

Meia-calça arrastão: R$ 20,00
Fita de veludo: R$ 2,50
Esmalte dourado: R$ 1,20
O olhar de espanto da sua mãe quando você declara que vai se fantasiar de oncinha: Não tem preço!!!

Rapidinho:




Eu vôoôuuuu!!!
Comprei!!!
Eu vôoôuuuu!!!
Comprei!!!
Eu vôoôuuuu!!!
Comprei!!!

quarta-feira, fevereiro 18

Eu sei que o rosa está agressivo...
Mais adiante, vou tentar suavizar.
É que eu ando me sentindo rosa, sabe...?
Uma espécie de Vingança do Sonho de Valsa ambulante. :)

terça-feira, fevereiro 17

Ameaça Carnavalesca

Eu não sei se foi porque ontem escrevi sobre aquele diálogo carnavalesco; eu só sei que hoje, desde que acordei, só consigo pensar na chegada do carnaval.
No final de semana de semana antes de viajar, em que estarei entregue ao carnaval.

Como certas coisas a gente nunca faz sozinha e eu mereço lá pagar algumas penitências leves, já às 10 horas da manhã passei uma SMS pro Folião:

"Pilhei de me fantasiar de oncinha. Arruma um bloco ae pra nóis."

Já sei a cor do esmalte, vou lavar a camisola que levou um banho de cerveja, vou iniciar uma caça frenética por uma meia calça arrastão (HOHOHO); o problema é que ou eu matei o Folião de susto, ou ele saiu correndo de medo de mim ou saiu correndo de vergonha de ser visto na rua comigo nestes trajes...

Faltam 3 dias ainda para o final de semana, 5 para a viagem.
(Já posso até sentir o calor, a sovaqueira, a boniteza da rodoviária no meio do carnaval...!)

Mal posso esperar!
Tanto que não gastei mais de 10 minutos hoje pensando em como estou infeliz de estar com dois livros empacados na cabeceira da cama (além dos outros 2 que já moram lá) por conta de todos os textos de logias que andam me mandando ler. Sim, a revanche dos cabeçudos continua, mas eu me vingo pintando as unhas de rosa pink e tomando revistas populares como tema de monografia. Rá!

Menos essa semana.
Essa semana meu cérebro está virando geléia e só a oncinha me importa.

A conferir...

Historinha de Amor

Eu tinha uma presilha de cabelo.
Uma presilha de cabelo amiga.
Ela era daquela cor que as pessoas que sabem nome de cor chamam de "casco de tartaruga", seja lá o que for isso; prendia meus longos e parcos cabelos bem firme; tinha o tamanho perfeito - nem muito grande, nem muito pequena - e eu carregava para todos os cantos.
Se você é meu amigo, com certeza chegou a me ver com ela por aí.

Então essa presilha caiu.
Caiu, não. Praticamente se jogou da pia do banheiro. Como se eu me jogasse do alto de um prédio de...uhm...uns 6 andares, vamos dizer. Sem play e garagem, tá? Só 6 andares.
E nesse salto, a minha presilha perdeu um dente e um pedaço daquela paradinha do meio perto da mola que fazia ela ficar firme e retinha.
Ela já havia caído duas outras vezes.
Em uma, havia perdido um dente - no caso das piranhas, classe a qual a minha presilha muito fiel infelizmente pertencia, perder um dente é uma seqüela gravíssima. Em outra perdeu mais uma parada qualquer que fazia ela engasgar na hora de prender e me dar um certo trabalho para encaixar a bichinha no lugar.

Com esse tombo, eu percebi que, por mais que a gente ame as coisas loucamente e saiba o tamanho da falta que elas vão fazer na nossa vida, depois de um certo número de quedas, essa coisa que detém o seu afeto vai estar irremediavelmente quebrada. Primeiro vai estar doente, depois remendada, mas, em alguma hora, nenhum superbonder do mundo vai mais fazer efeito. Você vai ter que jogar o que está quebrado no lixo.
Vai sentir tristeza e passar meses procurando outra coisa que dê a liga que aquilo dava.

Hoje eu vou jogar ela no lixo.
Que nem eu fiz com tantas outras coisas antes que não podiam ser mais consertadas.
Não vou me importar com as frases bonitas, que chegam tão tarde; e vou procurar numa outra banca alguma outra coisa que possa enfeitar os meus cabelos, que hoje nem são mais pretos...

segunda-feira, fevereiro 16

R.R., 31, Caracóloga

Depois do período em que eu ficava observando as plantas crescerem, agora eu gasto horas dos meus dias assistindo a vida que passou a existir lá dentro.

Tudo começou com as formigas.
Eram formigas pequenininhas, que andam para lá e para cá tirando pequenos nacos das minhas folhinhas. Como eu tenho o costume de mandar ver um spray de veneno uma vez a cada dois meses, azar o delas.
Ainda assim, pode ser bastante terapêutico ficar espiando aquele povo que vai pra lá e pra cá.

Em dezembro apareceu um caracol.
Apareceu da pior forma possível.
Provavelmente ele já estava lá vivendo na comunidade da minha jardineira, mas nós só nos encontramos num dia em que eu estava tendo um dia muito ruim, muito ruim mesmo e resolvi ir lá dar uma espiada nas plantas. Abri a janela com uma certa fúria e só ouvi aquele "CREC", que, por mais que tenha sido quase inaudível, me pareceu o barulho mais alto do mundo. Quando eu espiei o que era, lá estava ele, meio sem rabo, com a casinha meio esmigalhada, meio pendurada, soltando uma gosma gosmenta do lado de fora da minha janela. E, pelas próximas horas, meu sentimento de culpa por ter massacrado o caracol sem querer e a preocupação com a possibilidade dele continuar vivo foram o estopim para outra coisa muito ruim que eu fiz aquele dia.
Eu ligava pros meus amigos - que, graças a Deus são meus amigos, então não acharam que eu já era caso de internação - praticamente aos prantos dizendo que "ainda por cima eu tinha matado um caracoooooooollllllllll".
Desde esse dia eu passei a procurar o caracol.
Vi que ele se recuperou e passei a tomar o maior cuidado do mundo com o momento de abrir e fechar as minhas janelas.

Semana passada, quando cheguei em casa de noite, além do meu caracol, havia a caracol dele. E eles estavam fornicando. Foi um momento de ápice da minha vida Discovery.
Numa noite pouco depois, pude presenciar o momento em que um deles (eu ainda não sei quem é a moça e quem é o moço, mas me dêem um tempo que eu chego lá) fazia uma manobra arriscadíssima e extremamente nojenta entre a borda da jardineira e a parede da mesma. Ninguém nunca tinha me dito que eles eram tão elásticos.

E assim, sem querer, ganhei dois bichos de estimação.
Entre cachorros, gatos, tartarugas, peixes, eu crio um casal de caracóis.
Minha mãe brinca que eu deveria trocar de carreira, virar Caracóloga.
Eu já penso em comprar uma lanterninha, porque eu fico querendo dar boa noite pra eles, ver se eles estão bem de noite, e não consigo enxergar nada no meio daquele meu matagal.

A pessoa vive 31 anos pra isso.
Virar criadora de caracol.
Foda.

Da Chuva

No meio de todas as confusões todas, ainda vieram dias de chuva.
Dias de chuva forte.
E, numa dessas chuvas, percebi o quanto é difícil ser uma pessoa que anda na chuva, ainda mais uma pessoa que anda na chuva sem segurar um guarda-chuva nas mãos. É como se as pessoas que carregam guarda-chuvas fossem mais pessoas que você, que não carrega um por questões ideológicas. Estas pessoas, saem pelas ruas andando como se fossem verdadeiros monarcas de pés molhados e descontam em você o fato de não terem carro com motorista ou terem que enfiar os pés dentro de poças cheias de organismos vivos e praticamente escalpelam as pessoas desprotegidas.
Estas, precisam fazer um caminho que é quase um roteiro de RPG, desviando daqui, escapando de fininho de uma ponta de guarda-chuva dentro do olho, pulando uma Bacia de Campos ali...
Não existe nada romântico do tipo música tocando ao fundo enquanto as pessoas sapateiam felizes e que vá culminar em você sendo parte de um casal que se beija loucamente enquanto borboletas borboleteiam e o sol sai lá atrás. Na melhor das hipóteses, um ônibus passa à toda do seu lado e te dá um banho de esgoto e a sua trilha sonora é a buzina daquele camarada que não se convenceu ainda, com 40 anos de carteira, que buzina em meio de engarrafamento não faz com que as pessoas comecem a andar mais rápido.
Um bueiro que jorra no meio do caminho uma mistura de água com alguma coisa marrom, que eu faço questão de bloquear da minha mente, me faz prestar atenção no fato que, tirando uns dois ou três porteiros espalhados por aí, ninguém se dá ao trabalho de passar um sabãozinho nas calçadas da cidade. Todos os dias cachorros fazem as suas coisas, eu apago cigarros, pessoas derrubam comidas e bebidas, outras fazem as mesmas coisas dos cachorros, cabelos caem, folhas caem, poeira se espalha e ninguém lava aquilo tudo como a gente deve lavar as coisas. E chuva? Chuva lava, leva uma água preta cheia dessas coisas todas que eu já listei aí em cima, aquela água, mas deixa o grosso da coisa. Não desinfeta.
O bueiro me fez entender de verdade o conceito de rua ser um lugar sujo.
E, no fundo, no fundo, começo eu aqui a pensar o que será que vai acontecer quando essa crosta ficar mais sólida, mais prensadinha...
ARGH!

O Carnaval Ruge!

Aí que outro dia eu tomei uma tremenda bronca de um amigo meu.

Ele é folião, sabe.
Folião daqueles que saem de casa na sexta-feira e só voltam pra casa às onze da noite da quarta-feira de cinzas.

Eu não sou uma foliã.
Quando eu era pequena pulava carnaval nos bailes da Associação Atlética Arealense e hoje vou a um bloco (pra ver se é nesse ano que eu consigo gostar) e um bailinho infantil por ano.
Há anos tenho um desejo não tão furioso de possuir e usar um daqueles sutiãs cheios de lantejolas que aqueles camelôes pebas vendem lá na frente da Help para usar durante a festança do povo e abalar Bangu. Também sonho, com saudades, em ter uma fantasia de melindrosa só minha para usar num baile qualquer. Os dois desejos esbarram sempre no fim da dieta eterna que não chega nunca e que se encontra em andamento - como em todos os anos.
Então, eu não me fantasio.
Minha ida ao bloco se resume a uma escalada da sobriedade a ebriedade ao longo de um quarteirão de um bairro qualquer e o bailinho... Até ano passado eu desconfiava que a minha filha não era lá muito fã dos bailinhos (apesar de ser usuária, em toda a glória do termo, de fantasias), mas ela anda aprendendo a história da Carmen Miranda e cantando as marchinhas, então eu já não sei como será este episódio esse ano.

Voltando ao assunto.
Estávamos eu e esse meu amigo comentando a proximidade do carnaval. Desde que eu passei a prestar mais atenção no mundo, quando eu me conecto a ele, posso orgulhosamente declarar que a minha vida já não é mais a mesma e eu virei uma pessoa muito mais escrota nas observações que faço.


- Fala sério, qual é a graça de sair andando espremido atrás de um bando de nêgo bêbado, suado, com o sovaco fedorento na sua cara, sem nem ouvir o que diabos tá sendo tocado lá na frente?
- Ah, é legal...
- Legal? Que que tem de legal nisso? Muvuca, sovaqueira...
- Você tem razão. Obrigada, Renata, você acabou de arruinar uma das coisas que eu mais gosto de fazer na vida...


Tadinho. Me senti malvada. Ainda argumentei que a intenção não era essa, que eu provavelmente também acabaria indo a algum bloco, que ele deveria aproveitar do mesmo jeito...
...Mas, sem entrar nos méritos antropológicos da coisa, eu tenho, ou não tenho razão?

A Escova de Dentes

Há 3 semanas atrás, estava eu lá tentando resolver as coisas da minha pouco interessante e atribulada vidinha (que, inclusive, me mantiveram bem longe daqui; algumas vezes graças a Deus) quando me apareceu um senhor problema: minha escova de dentes da nova geração movida a pilha etecétera e tal resolveu morrer.
O problema que se instaurou foi: que escova de dentes eu devo comprar?
Comprar uma escova de dentes se tornou uma escolha complicadíssima nos dias de hoje. Existem vários fabricantes e estes fabricantes (que declaram sempre serem "a escolha preferida dos dentistas" ou coisa que o valha) fabricam uma dúzia de modelos diferentes de escovas. Cada uma delas tem uma nova tecnologia ou acessório absolutamente essencial à saúde da sua flora bucal e dos seus dentes.
Meus dentes não são lá essas coisas, como nunca são os dentes de qualquer fumante; eu como as minhas bochechas constantemente por nervosismo e vício, e, como pude descobrir ao longo do último mês, minhas bochechas são o grande novo foco de bactérias bucais (junto com as próprias cerdas das escovas!!!); minhas gengivas também sofrem com meus nervos nervosos...Tudo necessita das novidades e do amparo de uma nova escova robótica e super cheia de coisículas.
Cada comercial que passa na televisão (ao longo do mês acabei me rendendo de novo aos seriados, coisa que havia jurado de pés juntos que não faria mais) me mostra um modelo novo, uma tecnologia essencial.
Fiz uma média de duas excursões à farmácia por semana para observar os modelos e todas as minhas opções na tentativa de comprar o tal... (Escova de dente é o quê? Acessório?) ...a tal escova. Como costuma me acontecer quando existem muitas opções de escolha, não consegui escolher nenhuma delas e passei semanas indo embora das farmácias de mãos vazias.
A pergunta que me atormentava era por quê, meu Deus, por quê essas modernidades todas, essas coisas todas que eles dizem que eu preciso ter, não vinham todas num único modelo de uma vez?!? Por quê tinha eu, com todas as coisas todas que eu já tenho que fazer e cuidar e pensar, que ficar torturada por conta de um raio de uma escova de dentes?!?
Não me interessavam as desculpas mercadológicas que explicam esse fenômeno, apenas a praticidade da coisa e o fim da procura.
Todas as noites a Colgate me atormentava com seus comerciais...
Até que a minha filha apareceu em casa com a escova de dentes do colégio toda mastigada e apareceu a necessidade de comprar uma escova para ela também. No caso dela é extremamente mais fácil, visto que só existem duas ou três para a faixa de idade dela e o grande dilema dela é escolher entre a Hello Kitty e As Princesas.
Assim, lá fui eu de novo para dentro de uma farmácia.
Olha daqui, espia de lá, no meio de todas aqueles totens agressivos da higiene moderna, bem na hora em que eu estava quase me convencendo realmente de que o lance seria comprar uma escova que não tivesse tecnologia nenhuma ou qualquer espécie de proteção extra a sei lá o quê que eles dizem que tem dentro da minha boca, estava lá, na embalagem: "3 em 1".
Eu não demorei nem um minuto pensando no assunto, não sei 3 o que aonde, só vi que eram coisas numa escova só e isso me pareceu bastante satisfatório para acabar com o dilema do mês de uma vez.
Mas aí eu saí de lá e já fiquei pensando se a minha escolha, se essas 3 coisas seriam realmente o que a minha boca - que depois de tantos comerciais já me parece um dos lugares mais inóspitos do universo - precisaria para ser saudável, feliz e soltar flores pelo ar quando eu falasse com as pessoas...

sexta-feira, fevereiro 6

Amanhã nada...
Semana que vem porque eu ano muito ocupada....

segunda-feira, fevereiro 2

Shame on Me

Triste, muito triste mesmo o balanço de tudo o que eu consumi de cultura no ano de 2008.
Tirando os filmes, que eu tive uma média excelente; li menos livros, não vi show nenhum, praticamente não fui ao teatro.
Uma derrota.
Uma vergonha vergonhosa.


Vou me recuperar e amanhã talvez eu volte...