quarta-feira, junho 1

O inferno astral ainda não começou......Mas, de repente, já estamos em junho.
E eu já comecei a choramingar porque perdi mais um semestre sem estudar - um total de atividade cerebral de praticamente zero, que desencadeou um movimento quero ficar na rua, odeio meu trabalho, minha vida está uma merda.
Merda, merda não está, mas às vésperas dos 34, era de se esperar que estivesse um pouquinho mais ajeitadinha.
Assim sendo, nada mais normal que eu comece a ter calafrios quanto ao meu futuro acadêmico e profissional.
Ainda que me atrapalhem, a convivência com outras pessoas, a troca de experiências (nem que seja para constatar o quanto elas são estúpidas ou me deslumbrar com umas outras duas) também tem me feito falta.
E quando a gente chega ao ponto de questionar tanto, de pensar tanto e se incomodar tanto com isso tudo, também é porque chegou num ponto que até correr atrás disso é um processo lento e doloroso. Um processo que envolve nosso valor no mundo.
Sim, meus amigos são ótimos (alguns), minha filha é uma benção de Deus (se ele existe), um pouco da minha família é bacana, não falta nada, blablabla; mas nada disso resolve a gente com a gente mesmo.
Infelizmente.
Além disso, essa coisa toda é muito bonita e bacana, mas não pode existir só isso na vida, né, não?
Definitivamente, não quero que meu epitáfio seja "mãe amorosa, bebia bem, era divertida e fazia uma comidinha show de bola".

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