sexta-feira, junho 10

O "Às vezes eles voltam" ainda é uma constante na minha vida.
Alguns dos meus ex são bastante queridos, outros eu deletei e ficaria imensamente grata se Deus me proporcionasse a felicidade nunca mais encontrar com eles na vida, mas, numa média, mantenho bons relacionamentos com alguns deles.
Mas, de vez em quando... Aparece um renascido das trevas, daqueles que me fazem perder a vontade de até conhecer novos espécimes do sexo masculino.
A moda não é nova, mas a prática anda em alta por aqui...

Encontrei o rapaz na rua, depois de um loooooooongo e feliz inverno (tenebroso é o que segue).
Bati um papo, fui simpática, vamos nos adicionar no Facebook e toda aquela lenga lenga...
Imediatamente começou um papinho mole, que eu fui cortando sutilmente.
O primeiro passo para mudanças é deixar de sair com eles, sair do que é confortável e já não prestou antes. Além do mais, o cara terminou meio mal comigo...

Ontem, finalmente, perguntou com todas as letras se eu não queria sair com ele.
Declinei.
Também com todas as letras disse que não estava com a menor vontade de encarar um "vale a pena ver de novo".
Aí vem: "Depois que eu te encontrei, fiquei aqui pensando que não devia ter deixado de sair com você... Era tão bom."
É. Era. Mas deixou de sair, então um abraço.
Eu cá do meu lado estou com meu saco muito cheio de ouvir isso dos meus amados ex... Como era legal, como eu sou bacana, como fulano sentiu minha falta.
Cansei de ser a mocinha que cuida deles, que dá pra eles e se apaixona por eles até eles ficarem com a bola cheia e decidirem que é hora de puxar o carrinho e ir correr atrás da primeira gostosinha que passa na frente. Que eles voltam correndo prum repeteco quando a mocinha dança, ouve esses disparates e logo leva outro pé na bunda.
Cansei de dar chance pra quem não merece.

(Fora a prepotência que TODOS eles tem de achar que eu estou SEMPRE solteira, disponível e virginal esperando por eles..)

E antes a coisa tivesse terminado por aí...
Se prolongou e virou uma enorme d.r....
Outra.
E eu não gosto de d.r.. Não quero d.r..

Fico enjoada cada vez que um deles que faz isso comigo.
Mas, por outro lado, extremamente feliz por estar conseguindo mandar, um a um, dar uma bela e longa volta bem longe de mim.
Sempre achei que nós (eu e eles) podíamos ser amigos - se eu gostei dos caras, alguma coisa eles tinham de bom (todos eles, infelizmente, me dói um pouco confessar) - mas sem d.r., sem pretensões, sem encheção do meu santo e inexistente saco.
Eis que a vida vem me ensinando que não é bem assim que a banda toca, né?
Acabou, acabou.
Melhor que fique cada um no seu quadrado mesmo...

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