quarta-feira, junho 1

O inferno astral ainda não começou, mas eu ando um bocado intratável.É aquele pensamento básico: não é que eu não goste do mundo - gosto - as pessoas que me atrapalham.
Não bastassem todas as crises pessoais correntes e recorrentes, existem pessoas que vem aqui bulir comigo.
Relacionamentos de um modo geral deveriam ser menos complicados.
Minha visão deles mudou bastante e muda constantemente. Quanto mais velha eu fico, menos eu curto aquilo que homem tem de achar que qualquer mau humor da sua parte tem a ver com existência deles no seu mundo. Não, cara, eu tenho outros problemas.
Menos eu curto essa coisa que eles tem de quererem ser pau amigo e depois acharem que só podem encontrar com você, falar com você, sair pra beber com você ou serem seus "amigos" se o negócio incluir sexo. Eu sei separar. Cada vez mais descubro que eles não sabem.
Aí vem a parte mais pouco legal da coisa: de repente eles resolvem ter d.r.s...
Não nego meu passado, já tive a fase d.r. aguda, assim como a Glenn Close aguda; mas hoje em dia eu evoluí, nada me irrita mais que d.r.. Ainda mais quando não existe sequer algo que possa ser classificado nos termos globais como r. A parada se resume a pura e simples pentelhação.
Sim, depois de uma pá de tempo sozinha (nem tão sozinha assim, mas sem um namorado de facto para chamar de meu e trocar minhas lâmpadas), começo a ter uma certa vontade de me relacionar de novo com o sexo oposto num patamar mais elevado; porém, falta-me paciência.
Mal tenho paciência para lidar com os homens que tem estado no meu caminho, imagina um novo!
O approach tá errado, tá tudo errado com eles, logo, comigo, também não tá essa maravilha toda...

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