segunda-feira, junho 6

E de repente, veio a festa junina do colégio.
Quer dizer, não veio ainda, mas uma semana semana antes veio a circular.
Daí pra frente é muito malabarismo.
Não era fim de semana meu, vamos negociar com o pai. Tudo certo, beleza, liberado.
Dia seguinte, outra circular. Não basta ser festa junina.
Mãe precavida que sempre fui, já existia uma caipira e um chapéu a postos para a investida que eu sabia que viria, mas, colégio... O traje exigido é uma coisa cowgirl.
A criança cresceu as pampas (graçasadeus), logo, não mais existiam saias jeans nesta casa.
Ela gosta de rosa. Nenhuma camisa xadrez também.
As botas já não cabem há milênios.
E ainda precisa de chapéu de cowboy.
Delícia, né?
Uma soma rápida me disse que eu ia morrer em uma grana séria para providenciar o figurino - mas, filho é filho, a gente faz tudo pela felicdade deles.
A saia achei, promoção Leader Magazine, show de bola.
Num lampejo de genialidade, resolvi pedir emprestada uma camisa xadrez da minha mãe.
Ficou bem bom, mas minha tia estava junto e não se conformava, assim sendo, resolver sair ela e comprar a camisa e a bota. Bagatela de 100 pratas.
A casa agradece muito.
Já passei a semana passada indócil aqui porque perdi um show que queria ter visto, porque a grana tá curta e a ginástica financeira constante.
Uma ida ao Saara resolve a questão amanhã eficientemente.
Pouco pra você? Pode até ser, mas aqui foram 5 dias de agonia.
Coisa de mãe...
Mas aí é o seguinte: quem tem tia tem tudo.

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