terça-feira, agosto 28

Uhm Uhm

Vamos combinar também que sim, sim, as coisas mudaram, muitas melhoraram, mas que eu continuo merecendo algumas chineladas pela histeria.
Minha inteligência emocional continua alguma no nível infinito negativo elevado à vigésima oitava potência.

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Se bem que não posso deixar passar em branco nem pensar se não seria lá um sinal bem claro do Divino...

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Mas, às vezes, o raio do Divino inventa de bulir onde não se deve.
Que diabos tinha eu que ser atacada por essa carência absurda justo agora que tem tanta coisa acotecendo?

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E TIM Festival, hein...? R$180,00 por uns showzinhos (hohoho) é um pouco demais, né, não?

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Sei não, mas essa equação onde só rola saída de dinheiro está com alguma coisa errada...

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E procurar apartamento?
Que coisa mais cansativa!
Euzinha que nunca tinha mudado de verdade (aquilo foram só férias comparado ao que vem pela frente) não fazia a menor idéia de que fosse tão difícil conseguir um caixotinho para habitar!
Nunca fui boa de compras, verdade seja dita. Quando eu preciso de alguma coisa, geralmente sei exatamente do que preciso, saio lá e compro. Essa moda de bater perna nunca foi meu forte, muito pelo contrário.
Por um lado é muito bom que exista alguém são nessa operação. Se dependesse só de mim eu entrava, sentava e pronto. Entendo que seja melhor procurar melhor e ver alguma coisa mais bacana. Afinal, eu devo passar uns bons anos no lugar futuro, é bom que ele seja bom, não?
Mas, ficar dependurada no telefone marcando visita é um saco, corretor ligando frenético é um saco, ver um mooooonte de lugares caindo aos pedaços é um saco, anúncios vagos são um saco, restrições maternas do tipo "o prédio é grande" são um saco, acordar todos os dias com as galinhas é a morte.
Pelo meu cronograma de vida, o ideal seria realizar a tarefa de ajeitar o futuro lugar em outubro, mas algo me diz que não vai dar tempo...

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Por outro lado, a faca cantou e o russo é a leitura do lar.
Dividi de novo as leituras da rua e de casa; como esse raio desse computador ainda anda me dominando, periga eu mudar sem terminar o russo antes.

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Ainda vivo uma semana de pânico.
Tomei coragem, comprei um penico e conversei com Madame Bebê.
"Minha filhinha, você já vai fazer 3 anos, blablablá."
Mais eu do que ela, tomei coragem e me recusei terminantemente a pôr fraldas nela hoje. Fiquei me sentindo o cúmulo da malvadeza. Na rua, que era e ainda é meu grande pânico de vida, não se deu nenhum acidente (Iupi!), na escola a professora disse que ela foi de uma fineza incrível (sim, para este fim eu me aproveitei da escola sem culpa), mas em casa tivemos dois "acidentes" e nenhum uso do Penico do Terror.
Preciso ser mais paciente um pouco, porque achei que ela ficou meio insegura com o vento que bate em partes que antes não batia. Em casa ficou dependurada no meio das minhas pernas o fim da noite toda; o que é uma dificuldade quando se quer cozinhar, alimentar cães e pessoas, enfim, se movimentar pelo lar sem tropeçar.
Amigas já me disseram que a primeira semana é a pior.
Ambas sobrevivemos ao primeiro dia, então já é um lucro, certo?
Precisarei comprar mais calcinhas para ela, por certo.
E me preparar melhor psicologicamente para acidentes sólidos...

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Over expus a figura.
Tá de bom tamanho a confissão desta madrugada.
Aliás, 3 e meia da manhã, tenho que acordar 8, depois não sei porque passo o dia inteiro cansada e com sono, você sabe...?

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