sexta-feira, fevereiro 9

Previsão para 09/02

"Previsão para 09/02

Reunião, então? Muito bem, faça a rodinha de caranguejos e ponha os pingos nos Is. Vá fundo, não deixe as coisas importantes e que lhe incomodam passarem assim, sem mais. Você bem sabe que elas não passam de verdade, que seguem dando voltas e voltas em sua concha, lhe dando enjôo, gastrite e outras ites. Cuide de sua paz."

Eu preciso parar de ler horóscopo...

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E quem disse que a quinta-feira não foi proveitosa?

Criança em casa ainda acidentada, mas já sem febre.
Mãe morrendo de calor.
Faxineira tentando arrumar a casa.
Tia vindo visitar.
Encontro rápido com amigos.
Pingos nos Is, um dia antes da previsão.

Fora isso, redescobri uma coisa nova.
Hoje eu me sentei para colorir pôneis e outros bichos com a minha filha.
Cada uma com seu desenho, deitadas no chão, divindo lápis.
Engraçado como a gente esquece dos pequenos prazeres da vida a medida que vai crescendo!
Foi divertido!
Me fez lembrar que faz tempo também que eu não desenho.
Parei de desenhar, de repente, há uns três anos.
Eu resolvia e pensava tanta coisa quando desenhava, cheguei até a pensar que viveria disso. Hoje não desenho mais. Não tenho vontade. Tempo.
De novo, o maldito do tempo.
Por um lado, dias de 48 horas seriam excelentes, por outro dispensáveis.
Os desenhos me tomavam um tempo que hoje não disponho.
De horas e horas que ficava sentada viajando...
Além de tudo o mais que eu faço, hoje existem livros me seduzindo e que eu nunca vou conseguir ler todos. Já até brinquei que a idéia de nascer burra na próxima encarnação é atraente, mas que do jeito que eu sou, periga deixar separada uma pilha de livros pra quando eu voltar.
De qualquer forma, além de tudo mais que planejo, o plano do final de semana é desenterrar os meus lápis - aqueles, já secos, que ficam em cima do armário, que eu não dou, não vendo e não empresto - e pintar, colorir mais um pouco a vida e o tempo.

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Já contei aqui que de um cara espantoso que tem aqui na rua - porque, a essa altura, o homem já é da área.
Ele apareceu aqui ano passado em algum momento, ficava lá na rua, sem camisa, garrafa em punho e gritando por horas a fio: "vagabunda!!!" - que aliás, virou seu apelido aqui em casa. Tudo muito chique, claro. Depois de um tempo ele deu uma sumida, mas no início do ano ele voltou. Agora não grita mais, só fica ali, sem camisa, garrafa em punho, olhando a janela da moça, que até hoje eu não descobri quem é, mas devo reconhecer que ela deve ser algo sensacional. São 3:30 da manhã e ele está lá fora.
Claro que se fosse comigo eu ia ficar muito assustada e incomodada, mas vendo de fora, isso sim que é amor! Doente e obsessivo, é verdade, mas ainda assim...

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Que nem a astronauta que dirigiu 14 horas de fraldas só para dar uns tabefes na cara da rival. Mamãe achou o fim, eu achei de um profissionalismo espantoso!

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Cores.
Tudo se resume a cores.

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