domingo, abril 25

Que ódio, que nojo, que droga!!!

Mulher é um bicho que nasce com condições pré-existentes.
E, quando elas não pré-existem, a mãe faz o favor de passar adiante a doença.
Assim sendo, putaquepariu, eu odeio baratas.

Eu não sei se é a meleca do calor, que voltou a atacar, ou se tem alguma coisa acontecendo lá fora, mas, esta semana recebi a visita de dois seres voadores - daqueles enormes, nojentos, bisonhos.

O primeiro, eu espantei aos berros.
O segundo estava aqui, voando feliz quando eu entrei para perguntar à Olívia se ela queria mais uma torrada.
Aí perdi toda a compustura, saí gritando feito uma louca, seguida de uma criança que gritava também feito uma mini louca, dei graças a Deus por ter comprado uma lata nova - embalagem econômica com 180ml a mais - de veneno e despejei em cima do dinossauro.
Foram os dois minutos mais longos do meu dia.

Eu tenho certeza de que o bicho morreu, o problema é que eu não achei o cadáver.
Preciso do cadáver.
Preciso comprovar o fato e parar de achar que ela vai ressurgir das cinzas feito um zumbi comedor de cérebros.

Arrastei a cama, arrastei colchão, cavuquei caixas - droga, porquê a gente tem sempre caixas e móveis e coisas encostadas nas paredes?
E nada!

Fico profundamente revoltada com essas invasões.

Eu não gosto de insetos (e artrópodes e aracnídeos e qualquer outra coisa munida de exoesqueleto), tento não matar, mas eles insistem invadir meus espaços - minha varanda, meu quarto, meu escritório, meu, meu, meu!!!
Vai voar lá fora, pomba, e me deixa em paz!!!
É domingo, né?
Mais um começo pouco auspicioso de semana...
Porque agora eu não vou sossegar enquanto não achar o cadáver envenenado - vou trabalhar a semana toda com nojo dos arredores, trancando as janelas quando a noite chegar, o que vai deixar a casa bastante quentinha, e sabendo que eu só vou ter tempo de arrastar o mundo lá pra quinta, sexta-feira.
Cara, que ódio, que nojo, que droga!!!

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