segunda-feira, setembro 16

Desço a rua com uma certa pressa.
No meio do meu caminho 3 mulheres.
Das 3 mulheres, de repente, a senhorinha com uma blusa de uma azulão muito vivo, de maquiagem forte e brincos pressão - ela me lembra minha avó - vem faminta em minha direção abanando um papel.

- Posso falar consigo um minuto?
- Desculpa, tô atrasada.
- Leva ao menos o papel...
Que eu pego e uma das companheiras da senhorinha faz questão de enfatizar com um certo tom raivoso: "Mas não joga fora!".
Não joguei.

Começa assim:
"Gostaria de conhecer a verdade?"
Pula linha.
"A verdade sobre o quê? (....)
Será que Deus se importa conosco? (...)
O que preciso fazer para Deus ouvir minhas orações?
Como posso encontrar a felicidade?"

Realmente, taí, boas perguntas.
Essas 3 aí andam fazendo parte do meu repertório de forma bastante incisiva nos últimos dois anos.
Infelizmente, as explicações do folhetinho não me convenceram.
Não, eu não vou escrever às Testemunhas de Jeová.
Mas, se alguém tiver uma resposta, agradeço.
O que eu penso sobre o assunto já tá mais ou menos espalhado por aqui...

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