quarta-feira, julho 11

Voltando pra casa

De uns tempos pra cá voltar de viagem é uma coisa que sempre dói.
E olha que eu nem gosto de Paraty! Pode tacar pedra, mas quando eu digo que não gosto, quero dizer que eu não me imagino de forma alguma morando lá algum dia – é um lugar bacana para ir, visitar (a FLIP é uma experiência – depois eu conto), passar uns dias e voltar pra onde quer que você more.
Mas more no Rio...
Pra início de conversa, seu portal de entrada é a Baixada Fluminense.
Que fique claro que eu nunca freqüentei nada da Baixada a não ser o “Alemão” que tinha um croquete absurdo de bom que hoje em dia eu acho mole, mole em várias casas “finas” da Zona Sul – então nem vou falar mal – mas que a Avenida que corta a coisa, as bordas da Avenida, a “paisagem” que nos recebe assim que voltamos à Cidade é feia. Pobre e maltratada como a maior parte do Rio de Janeiro anda.
Porque Rio de Janeiro não é só Zona Sul. A ZS é famosa, é grande, é chique – haha! – mas como o nome diz é Sul; existem ainda Leste, Oeste e Norte.
Você já parou para pensar nisso?
Então você chega na Rodoviária Novo Rio.
Aquele caos.
Consegue – a duras penas – pegar um táxi. O táxi que te coube é um daqueles que está mais pra golzinho 80 que pra gol 1000, o motorista, um senhor careca de barba te lembra alguém de pornochanchada e dirige como se não houvesse amanhã fazendo com que você segure sua filha no colo com uma força que não se lembra de ter segurado em muito tempo.
Finalmente, o táxi estaciona na entrada da sua casa.
Você salta e ouve logo de cara que a Creche do Inferno do lado da sua casa está dando uma “daquelas” festinhas.
Então, você entra em casa e percebe que vai ter muita, mas muita roupa para lavar, já que trouxe junto metade do chão de terra de Paraty grudado nas roupas....Que maravilha voltar pra casa...!

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