quinta-feira, novembro 24

Um exemplo.

Além de irritada, estou naquele momento do mês em que a raiz branca já está aparecendo, que as unhas precisam de um resgate - além de estar inchada.
Aliado a isso, tem o fator trabalho pra caralho, que me faz ter uma cara de cansaço eterna e uma vontade absoluta de usar chinelos pra sempre, sempre que volto pra casa.
É meu Momento Bagulho.

Pois bem.
Surtei e resolvi por A + B que ia me comprar um presente caro.
Shampoo, condicionador, sabonete - mas, dos phynos.
Excelente!
As moças da loja fina estão super minhas amigas por que eu já estou acometida do vírus natalino - estou deveras desconfiada de que estou descontando minhas frustrações no Natal, mas isso é outra história - e já fui lá umas duas vezes, pelo menos.
Aí shopping, aproveitei para ir passando nas lojas e tendo idéias para outros presentes.
Entrei numa joalheria.

Estava de chinelos, um pouco descabelada, sem bolsa; a criança quase no mesmo nível.
Eu ia andando e a Dona Moça da Loja me rondando com cara de poucos amigos.
Olhei tudo calmamente.
E tive um prazer um tanto quanto sádico quando me virei de costas e a bolsa da loja fina ficou evidente (minhas mãos estavam nas costas o tempo todo).
Sim, me deu um prazer perverso deixar aquela mulher ver que eu usava produtos caros. Que, se eu quisesse, poderia comprar não um colar, mas certamente um pingente na joalheria. Que, o fato deu estar desarrumada nesta noite, não quer dizer que eu esteja sempre.

As pessoas têm muito, muito a aprender.

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