domingo, novembro 6

Eu ando resistente a sair de casa à noite.
Por uma série de motivos já bem elucidados na minha cabeça e que eu estou trabalhando pra resolver.

Mas aí, ontem à noite, percebi que daqui a menos de uma semana não estaria mais dormindo na cama velha.
E lembrei da sensação que tive há 7 anos atrás, quando tive que abrir mão dela.
No dia que ela foi embora temporariamente, chorei copiosamente, por que aquilo era um símbolo da enormidade das mudanças que estavam rolando na minha vida.
Quando ela voltou pra mim, foi um outro marco da enormidade de novas mudanças.
Agora ela vai embora de novo, ser substituída de vez, num novo marco.

Cancerianos não aceitam bem mudanças.
Sofrem.

Ainda que eu continue acreditando que é um móvel amaldiçoado neste exato momento, mandar ela embora é difícil.

Por que significa novas mudanças à vista.
Além do rompimento de uma relação de anos e anos e anos...
Tô me sentindo assassina da cama.

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