segunda-feira, agosto 29

Cá estava eu de novo, pensando que a melhor coisa a fazer no momento é tomar um chá de sumiço.
Pensado no assunto e fazendo todos os trocadilhos já imaginados pela mente humana.
Não seria o chá ideal, nem eu quero ficar sem ver e falar com as pessoas durante muito tempo, mas um cházinho - colherzinha de chá de sumiço.
Faz parte do processo de cura...

Me peguei pensando no meu vasto e negro passado.
Fiz elocubrações em torno do nome - já passaram outros 3 com o mesmo nome, o mesmo modus operandi, o mesmo incômodo perverso...
Fiz elocubrações sobre os times de futebol - achei que estava salva, visto que o rapaz não era flamenguista e estes têm sido perigosos nos últimos anos, mas me lembrei de um outro do mesmo time há muitos e muitos anos atrás que também não foi um sucesso de público e bilheteria. Fui feliz por algum tempo com torcedores do Fluminense.
Cheguei à conclusão de que meu sonho dourado seria um homem que simplesmente não gostasse de futebol, mas isso não existe até onde eu saiba - acho que fecharia com um time obscuro, de fora do Rio. Feliz.
Elocubrei bastante.

E, contrariando todas recomendações, me deu uma vontade louca de me render e ir ler "Um Dia". Historinha de amor.
Historinhas de amor pra quem não tem sorte nenhuma nesse campo há muito, muito, muito tempo são altamente contraindicadas. Comecei, já passaram vá rios anos (no livro) e eu não consigo largar, na esperança de que a Emma ainda consiga ser feliz. Algo me diz que isso não vai acontecer, que a esperança que eu preciso, quero e procuro para que a minha própria esperança não definhe de vez não vai estar ali.
Por enquanto eu só me identifico fortemente - tô entendendo o porquê dos caracteres terem virado um tremendo best seller.

E assim continuo eu, procurando a minha historinha de amor...

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