quinta-feira, junho 14

Chateada com o Dia dos Namorados?

Não. Nem tanto.
De repente descobri que tem 5 anos que não tem namorado nessa data - acostumei.

Teve sim, um momento de pesar, de saudade, de falta dele, que não aparece há alguns dias...
Mas ele é novo, novidade nova, eu ainda sei tão pouquinho dele - e, otária, já apegada.
Pode ser que ele tenha namorada, que eles tenham ido viajar; pode ser que ele tenha ido viajar - mas praonde que não me disse? (Ele sempre me diz.)
Podem ter acontecido um milhão de coisas...
Fato é que ele tem feito falta...

(Num nível de zero a dez, quão carente é uma pessoa que começa achar que está começando a se apaixonar por uma pessoa que ela nunca consegue ver fisicamente de corpo presente?)

Mais preocupada estou/ estava com a falta de dinheiro.
Esse dinheiro que vai existir e nunca existe.
Com como fazer semana que vem, como pagar as contas, alimentar a criança...
Tomei até coragem para ligar pruma pessoa pedindo emprego - coragem MESMO porque eu não sei fazer essas coisas.

Me afundei num livrinho de quinta que comprei numa feirinha há uns meses atrás.
Enquanto quebrava a coluna ao meio (nem as molas ensacadas individualmente conseguem ser eficazes contra a falta de posicionamento), pensava nele e nas contas e nele e nas contas num looping insone alucinante.

Não terminei o livro ainda.
Ele não apareceu ainda.
Não sei como será a semana que vem ainda.
Mas a coluna tá bem melhor.



(Meu dedo ainda vai demorar vários meses para voltar a ficar algo próximo do normal, mas eu vou me virando...)

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