quinta-feira, novembro 4

E ainda por cima tomei um cano do homem-que-conserta-a-máquina, que fez o favor de quebrar cheia de água e roupas dentro de novo - o que significa que terei que encarar o tanque antes que as roupas no balde apodreçam.
Um retrocesso essa coisa de lavar roupa no tanque.
Em pleno século XXI é o absurdo dos absurdos e eu faço chorando - literalmente.
E amanhã ainda tem dedetização.
Minha casa é equipada com um mecanismo ectoplásmico que desintegra as pobres baratas que fizeram a besteira de resolver vir dar uma voltinha aqui pelo meu barraco. Tipo assim, em 3 anos, apareceram 3. As duas últimas euzinha mesma afoguei em veneno. A pegadinha é que depois voltei pra buscar o cadáver e não havia cadáver algum! Elas simplesmente desaparecem.
Mesmo assim, o prédio está passando por um momento de, digamos, volta à vida depois de um longo período em coma. Parte da reabilitação é envenenar e exterminar a população de ratos e baratas que pode, e creio eu vive, lá do lado de fora.
Logo, se eu não fizer também, a possibilidade de êxodo em direção ao meu quase imaculado santuário é enorme.
Então, faremos.
Pruma pessoa que já estava arruinada por conta da micareta de aniversário filial (que, aliás, será assunto de outro post), duas despesas desta magnitude numa semana são de sentar e chorar (ainda mais quando existe a chance de... uhmmmm... coisas... no fim de semana). E eu choraria de bom grado, não fosse meu potinho cheio de moedinhas de prontidão para um assalto e o sono, o sono, o enorme sono.
Ainda não se pode dormir nesta casa.
A reabilitação parece ter tomado conta de todas as pessoas do mundo e continua caindo como uma pedra sobre a minha cansada cabeça. Me sinto como o coiote do papa léguas, que fica caindo do precipício, caindo do precipício... Cada vez que eu acho que vou conseguir dormir um pouco além das 7 da manhã, vem um peão qualquer e bate uma marreta no teto como se não houvesse amanhã ou bota alguma máquina que corta ou lava ou encera qualquer coisa para funcionar.
Minha sanidade mental está indo para a casa do c$#alho.
Ando pensando seriamente em fazer uma abordagem digna dos outro moradores aqui do The Bramford e convencê-la a fazer uma espécie de Semana Nacional Sem Obras.

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