segunda-feira, junho 8

Pírulas

Ainda estou bolada com um acontecimento do final de semana: pela primeira vez na história da minha "carreira" cinéfila, eu vi um filme melhor que o livro!
Eu precisava explicar isso, porque, se um dos meus dois leitores olhar ali do lado e vir que eu pus um 'zenzacional' do lado de "Crepúsculo", vai achar que eu pirei de vez e que a internação é eminente; mas eu juro: o filme é muito bom.
Claro, é um filme muito bom na medida em que a pessoa entende que é um filme sobre amor adolescente entre um vampiro e uma adolescente.
O livro, tio Stephen tem toda a razão, é muito mal escrito; e foi exatamente por isso que eu nem me animei a saber o resto da história, nem quis ir ao cinema quando o filme saiu. Mas, na sexta-feira, ele estava lá, na estante da locadora, que anda me assombrando ou com filmes que eu já vi, ou com filmes que eu não quero ver - estou numa fase aficcionada onde nada me vai me apetecer até a chegada da segunda temporada de 'Dexter' às prateleiras - só que eu ia ficar em casa com a criança, não tinha nada que pudesse prender minha atenção na tv - apesar dos 88 canais - então eu resolvi pegar o filme, porque ainda não estou preparada psicologicamente para encarar "Strippers Zumbi", por mais gore e tentador que isso possa parecer.
E então, de repente, eu me vi com um cigarro na mão, pescocinho duro, sentada ao invés de deitada, na maior adrenalina durante a batalha dos vampiros (sempre tem batalha de vampiro em filme de vampiro, ok?). E pensei: cara, esse filme é do caralho.
Bolei.
E agora, confesso, espero "Lua Nova" ansiosamente.
Talvez até leia o livro...

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Tem uma semana que eu não termino um livro.
Depois dos últimos dois, peguei "Meu nome é vermelho" para ler.
Acontece que eu estou com vontade de ler "A mulher que escreveu a bíblia" - minha mãe disse tanto que eu ia gostar de ler, que era ótimo e tal, que eu fiquei com vontade de ler; o fato dela ter perdido o livro só aumentou essa vontade.
Aí estou eu encarando a crise obssessiva e não consigo me aprofundar no Negro. Tenho um feeling de que vou gostar do livro, mas simplesmente não consigo avançar nele.
Amanhã chega outro livro que eu quero ler a coisa de um ano.
Mas desconfio que terei que ir à livraria mais próxima o mais rápido possível ou meu futuro será nebuloso.

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Porque eu ando cheia de planos.
Daqui a dois dias eu entro em férias, graçasadeus.
E fiz planos nefastos.
Vou ter que replantar minhas plantas porque todas morreram afogadas com as chuvas torrenciais do mês passado; quero arrumar mais um pouco da minha casa e comprar umas duas ou três coisinhas novas para enfeitar o barraco; quero tomar uns 3 ou 4 porres bem cabeludos; quero sair para dançar até sentir dor nos quadris de novo; quero ver filmes, filmes, muitos filmes porque tem uns dois meses que eu não vejo filmes, filmes, muitos filmes e quero ler livros, livros, muitos livros.
Quero passar tardes e mais tardes enterrada nas minhas poltronas lendo, sem nem atender o telefone.
Parecem planos nefastos o suficiente para mim.

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Eu também queria cortar os cabelos.
Passei o mês esperando a chegada da lua cheia, na crença de que se eu cortar na lua cheia consiga amanhecer com uma vasta cabeleira tal e qual a Fergie.
Mas a lua cheia fez o favor de encher justo hoje, segunda-feira, que é dia de folga dos cabeleireiros (é assim?), e agora não sei o que fazer com eles de novo.

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No mais, meu coração dói quando eu penso em todos os gastos extras que vou ter este mês e a cada vez que essse maldito celular toca. Antes, razão de alegria, hoje razão de profunda vergonha e dor.
Continuo firme no masoquismo de não mudar o toque para lembrar de não pegar mais essa porcaria quando beber e fazer valer os 3 reais mais caros da história da minha vida.

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