terça-feira, janeiro 13

Hoje

Natal foi aquilo.
Última semana do ano, cheia de amigos aparecendo.
A viagem de réveillon, um alívio por não ter eu que caçar alguma festa fantástica e significativa, mas, o que chamou mesmo a minha atenção, não foi o amor do avestruz pelos meus belos olhos – e o meu pelos dele – mas um outdoor em algum lugar do caminho que anunciava um rodízio de pizza onde a estrela era uma pizza de pudim.
De todas as invenções inventadas nos últimos tempos, devo declarar que esta foi a que mais me deixou curiosa. Uma que eu não conheci, nem vou conhecer. Mas, você já parou para pensar em como seria uma pizza de pudim? A visão, na minha cabeça, é grotesca; mas como seria o sabor disso?


O mau humor da primeira semana do ano foi embora.
Foi uma primeira semana dificílima. Em quase todos os níveis.
Agora estou mais feliz, mais tranqüila, o hiato terminou, meu ano começou de uma forma mais leve. Tenho dedicado a semana a descobrir que a grande vantagem de ter a idade que eu tenho, é poder conviver bem comigo mesma em relação a todas as coisas certas e erradas que faço, é que posso usufruir, com algum conhecimento de causa do meu arquivo mental dos anos de análise para saber exatamente o que anda acontecendo – já que eu vivo me repetindo.
Na base das repetições, repito muitas coisas, entre elas uma nova dieta.
Ela e Freud são meus novos companheiros, enquanto eu tento fazer tudo que ainda preciso antes que as férias acabem e me controlo para não cair em prantos ante à pilha de livros que eu já deveria ter lido e que, certamente, não conseguirei terminar antes que comece meu novo período novo. As últimas semanas são sempre as piores porque começo a precisar produzir, começo a sentir falta, me ocupo com outras que sinto falta e não sei se tão louváveis.
Diria que para a internação no Pinel só me falta parar de fumar e escrever uma “Ode ao Brócolis” – coisas que eu bem posso adiar para gastar o tempo vigiando o crescimento das minhas adoradas plantinhas...

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