segunda-feira, maio 12

Mil coisas

Todas as vezes que eu desco de um 434 é como se Deus me abençoasse e dissesse que eu mereço estar viva. Praticamente um renascimento.
Eu poderia facilmente resolver isso esse ritual esquifênix meu se:
a) o metrô finalmente chegasse a Ipanema;
b) eu fosse rica o suficiente para poder pagar taxi todos os dias da semana (ultimamente é coisa de uma vês por mês e em casos de extrema emergência);
carro eu descarto porque se eu dirigisse, provavelmente bateria ou atropelaria alguém, fora que eu acho que mocinhas sozinhas dentro de carrinhos são alvos quase tão apetitosos para os marginal da vida quanto mocinhas sozinhas na rua de madrugada a pé.
Como se pode ver é um caso sem solução.
Meu medo é que o coração pife numa descarga de adrenalina dessas antes que o metrô chegue ou eu ganhe a mega sena.

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Peguei uma gripe matadora.
Passei a minha sexta-feira de faxina completamente inútil, me arrastando entre o sofá e a cama, gemendo, sem ar. Nem o banheiro eu consegui limpar!
O bom é que o namorado foi cuidar de mim com sopinha em punho.
O ruim foi que não só eu passei pra ele, como ainda continuo com ela.
Gripe é uma parada escrota. Porque não só não é nada, como te derruba e os remédios pra ela são caríssimos; e as pessoas que não podem ficar gripadas por uma, duas semanas, caem em desespero e acabam tendo que comprar um pequeno arsenal de vitaminas, anti isso e aquilo e ficam boas, mas falidas (meu caso).
Descobri que vários amigos estão com ela, por sinal.
Será que ela já tem nome...?

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Pela primeira vez desde o colegial vou tirar notas medonhas, discuti com um professor, estou com espinhas no focinho e tudo que eu consigo pensar perante essa desgraça toda é que eu queria era estar dormindo.

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