terça-feira, abril 10

(...) já estivera apaixonado antes, é claro, e havia sobrevivido para contar a história. (...) E, por experiência própria, o amor sempre terminava em amargura. Sem dúvida, ele era doce por uns tempos, mas nunca durava o suficiente para justificar as conseqüências: as semanas de auto-recriminação, os meses de insônia, os anos de solidão. Sempre que um romance terminava, ele dizia a si mesmo que nunca mais cairia nas teias do amor. Decidia, então, permanecer no mar, onde se mantinha a salvo de seus próprios apetites.

Clive Barker - Galilee

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