Olha, eu juro que quando eu escrevi que estava me tornando um Mestre Zen, eu realmente me sentia como um. Infelizmente, o Universo resolveu que eu não vou ter esse privilégio.
Eu não agüento estudantes de 18 anos que não entendem a noção de respeito a um professor. Não agüento que eu perca pedaços importantes, interessantes e necessários para o meu funcionamento de vida, na vida, fazendo trabalhos de faculdade, quando eles não perdem. Não agüento ter que explicar as coisas 20 vezes pra ninguém.
Não agüento gente burra. Não agüento aquele bando de gente que anda na rua, pega ônibus, anda de metrô, enfim, vive no mesmo planeta que eu e não tem a mínima noção de educação. Não agüento aquele bando de gente que vive no mesmo planeta que eu e que nunca pensa como agiria se fosse com eles, com as mães deles, as esposas deles as faltas que eles cometem com as outras pessoas.
Não agüento com as pessoas que têm boca pra falar, mas são virtualmente incapazes de pronunciar palavras tão bacanas como “obrigada”, “por favor” e “com licença”.
Eu tento.
De verdade.
Até não carrego mais o bloquinho que tinha na bolsa para escrever reclamações de civilidade aos outros.
Conto até dez.
Tento achar lindos os passarinhos.
Cantar musiquinhas.
Levar em consideração todas as reportagens e tudo aquilo que eu ouvi sobre o poder do bom humor sobre as pessoas.
Me convencer de que essa coisa de monstro é da idade e, que, um dia, eu vou poder voltar a dormir feliz e contente.
Até de sol eu passei a gostar agora que comprei um par de óculos escuros!
Mas aí, sempre vem alguém e faz uma dessas coisas.
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