segunda-feira, agosto 25

Minhas Férias (Escrito quase no fim delas, há mais de um mês atrás)

As pessoas me lançam olhares de inveja – dentre outras coisas – cada vez que eu digo que estou de férias.
Bom; eu tenho mais uma Verdade Absoluta para revelar: 85% do tempo não existe nada digno da inveja – dentre outras coisas – por parte das outras pessoas.
Minha fabulosa e amada rotina continua basicamente a mesma. Eu acordo, ou sou acordada; providencio a tão conhecida e mais importante refeição do dia, o café da manhã; leio o jornal, ou apenas passo o olho pelas manchetes conforme a relevância das mesmas para a minha vida e sabedoria latente ou meu estado de humor diário, que anda sendo bastante volúvel nas últimas semanas; boto a criança no banho, entro no banho, arrumo a criança, me arrumo, levo a criança pro colégio, volto pra casa; me vejo afogada entre roupas a lavar, casa para limpar, uma luta que já dura bem uns dois meses com a roupa para passar que parece crescer e tomar conta do quarto de hóspedes por mais que eu ande me esforçando um pouco que seja para dar conta dela, a louça para lavar que faz a gentileza de crescer de tamanho mesmo que eu insista em só me alimentar de “coisas em pacote”; depois eu busco a criança no colégio, venho pra casa, faço o jantar – quando faço – para encarar mais um capítulo da novela “é hora de dormir” e caio dentro do livro da vez; o que me lembra que meus olhos não andam lá grandes coisas. Os cabelos estão cada vez mais cabelos brancos; as unhas não sabem o que é uma profissional balizada há Deus sabe lá quanto tempo, as sobrancelhas só hoje foram receber um alôu da pinça. Fora o fato de que só a nomenclatura “férias” engorda.
Na maior parte do tempo eu continuo bastante cansada e cada vez mais sem o glamour que outrora me pertencia.
Ou seja, nada que seja digno de olhares enviesados.

Mesmo assim, uma ou outra coisa é capaz de me tirar da rotina e fazer destes dias, dias de férias.

Como quando eu cheguei de viagem, por exemplo.
(E paciência porque eu vou passar pela viagem em algum momento.)
Desde a minha chegada venho tentado me dar alguns momentos de relaxamento – coisa bastante difícil para uma pessoa tensa e ansiosa, ainda que em férias. Então, resolvi, logo no primeiro dia, que iria levar a criança ao colégio (O colégio dela não tem férias de meio de ano. Como mãe o primeiro impulso é achar uma maravilha e pensar no tanto que eu ia conseguir descansar, mas a prática não é bem assim. De qualquer forma, ainda é bem melhor do que deixar a bichinha em casa todos os dias e ficar quebrando a cabeça pensando em atividades ou gastar tubos de dinheiro com programas supostamente divertidos ou ficar me roendo de culpa por não ser tão criativa nem tão rica.) e depois aproveitar o sol que havia resolvido dar o ar da sua graça e dar um mergulho na praia. Fazer reverências, fotossíntese, sentir a energia, aquela areia toda podre no meio dos dedos dos pés e todas as outras dobrinhas que eu raramente sei que tenho pelo o corpo e todo esse papo hippie todo.
Assim sendo, lá fui eu, com a minha sacolinha plástica de praxe. Nadei pra cá, nadei pra lá... Achando ótimo ter a sacolinha que acabou me servindo de bóia em algumas ocasiões, tentando não pensar que bem que podia aparecer um tubarão com uma bocarra imensa aberta numa daquelas ondas sem que tivesse ninguém por perto pra me acudir, achando ótimo ficar à deriva... E então, uma hora eu cansei de brincar de náufraga e resolvi sair da água e me mandar, quando olhei em volta e percebi que tinha uma multidão parada na beira d’água e, virando de costas para ver o que era tão magnífico, tinha lá um pingüim. Amarradão. Totalmente banhista. Nada parecido com os do zoológico ou aqueles que a gente lê no jornal que chegaram exaustos e feridos e semimortos. Ele nadava, botava a cabeça pro lado de fora, espiava em volta, parecia que dava uma conversada com as pessoas atônitas que estava ainda dentro d’água e nadava de novo, repetindo o processo por algum tempo. Depois eu acho que ele encheu o saco e se mandou.
Eu também enchi o saco e me mandei.
Mas naquela tarde eu vi um pingüim na praia.
E isso não é uma coisa que eu vejo todos os dias.

Eu tinha algumas “resoluções de férias”.
Sabe, que nem quando a gente faz aniversário ou chega o ano novo que a gente faz uma lista com coisas e diz que vai fazer aquilo ou não vai mais fazer isto. A lista de férias é quase igual, com a diferença de que é uma compilação das coisas que a gente quer fazer nas férias porque no resto do ano não sobra tempo. A minha lista nem era uma coisa tão enorme assim, já que antes das férias meu único desejo vigente era poder dormir um pouco. Tudo bem que eu ainda não consegui dormir as 48 horas seguidas que sonhava, mas até que eu ando sonhando um bocado.
Enfim, a lista.
Além de modesta, muito lentamente eu ando conseguindo dar conta dela.
E foi assim que externei meu desejo de plantar umas flores nas minhas janelas. Externando este desejo, acabei ganhando duas mudas de presente, além de duas jardineiras. E, assim, toda e qualquer desculpa para não plantar as flores foi por água abaixo.

É que eu sempre achei que me faltava aquilo que as pessoas precisam ter para ter plantas em casa. Não basta sol e água. Tem que ter “mão” e eu nunca tive antes.
A minha glória – até agora – é um vaso de violeta que eu ganhei de uma das minhas melhores amigas logo no dia em que peguei as chaves de casa. Essa violeta sobreviveu à sinteco, pintura, poeira, mudança e, até agora, à mim.
Dos meus seis vasos de tempero, só três cismam em sobreviver – e ainda assim com um galhinho mais guerreiro em cada vaso. Nada que dê para fazer uma caçarola.

Mas aqui perto de casa tem uma casa (casa mesmo) que tem nas janelas duas jardineiras super floridas de maria-sem-vergonha. Eu sou uma admiradora de flores simples. Meu barato é a florzinha branca que nego bota de enfeite em buquê e que os floristas nem vendem avulso de tão renegada que ela é enquanto flor. E maria-sem-vergonha. Eu me lembro da minha felicidade quando era criança em ir a um jardim perto de casa e ficar catando aqueles casulinhos de sementes que elas têm para apertar! Nos últimos meses eu comecei a sentir uma inveja de doer das jardineiras naquelas janelas.
São lindas e eu queria pra mim também. Enfeitando as minhas janelas!
Minha confiança na empreitada aumentou quando me disseram o porquê do nome da florzinha com olhares que me garantiam que até uma retardada folial como eu poderia ter sucesso no plantio da mesma.

No dia seguinte ao meu aniversário (que foi quando eu ganhei as mudas), vim toda feliz contente e carregada pelas ruas trazendo nos braços as duas e pesadas jardineiras.
No dia seguinte, lá fui eu ao bazar aqui do lado para fazer a feliz compra da terra. Como havia sido instruída comprei dois tipos de terra, pedras para pôr no fundo do vaso e um adubo que eu achei simpático, além de poder ser uma bela ajuda. Segui todas as instruções que minha tia, minha mãe, o florista e o rapaz do bazar me passaram e plantei as mudas.
Na hora, fiquei com o desejo de que a vida fosse que nem desenho animado, onde a gente planta as coisas e elas imediatamente começam a dar flores e cantar e sorrir de felicidade. Mas, me convenci de que essas coisas levam tempo e de que eu precisava ter alguma paciência na vida.
Para meu espanto, ontem de manhã, a maria-sem-vergonha já tinha aberto uma flor. Hoje, mais duas.

A outra jardineira recebeu uma muda de beijo, uma parenta mais chique da m-s-v. Hoje de manhã ela estava deprimida, com os galhos baixos... Eu já estava achando que essa aí não ia dar em nada, que o lance era encher as janelas de m-s-v mesmo e me dar por feliz. Mas aí eu fui lá, falei pra ela que o lugar dela era destaque na casa, que ela era a estrela da minha janela e não podia ficar triste daquele jeito. Fiz um carinho. Totalmente retardada mental.
No fim da tarde eu fui lá ver ela de novo. Estou me sentindo de novo mãe de recém-nascido, que a gente fica olhando de dez em dez minutos pra ver se está respirando. Não é que as folhas deprimidas e os galhos baixos dela estavam de pé?!?
Fiquei embevecida com a natureza!
A natureza dos meus vãos, vá lá, mas ainda assim a natureza.
Foi imbecilizante e fantástico ver aquela planta toda em pé no fim do dia só porque levou um papo...!
Fiz a dancinha da felicidade e estou toda orgulhosa da minha casa ganhando forma, enfeite e cor.

Talvez pensando secretamente que nem tudo que a gente acha que não tem jeito é realmente tão sem jeito assim.

Okay.
Passaram-se dois dias desde que eu escrevi a parte de cima.
Retiro o que disse. O Beijo da minha janela não passa de uma planta chantagista e vil. Passei um dia inteiro fora de casa e hoje já estava ela deprimida novamente. Minha consultoria em jardins e afins levantou a hipótese de que ela seja o tipo de planta que precisa ser regada diariamente e por isso a depressão.
Há mais de um mês considero a hipótese de me livrar da saudade que assola o peito, me render e adotar um novo bicho de estimação nesta casa. O que me impedia era a sensação de que já tinha coisas e pessoas demais para cuidar, que um pouco de liberdade não faria mal a ninguém. Aí me arranjam o Beijo. Maldito Beijo deprimido que exige regadas diárias e conversas estimulantes! Se eu quisesse estimular alguém diariamente certamente teria escolhido outra profissão! Ai dessa planta se ela não crescer e ficar exuberante!

As Maria-Sem-Vergonha, sim, são meu orgulho e já florescem na minha janela.

Que nem nos desenhos animados.

Pela primeira vez desde que eu entrei de férias e tenho sido refém de todo o trabalho braçal das alegrias do lar, fico feliz em anunciar que não existem roupas na fila da máquina de lavar.
Pelo menos até amanhã.

E já há algum tempo, meu namorado perguntou qual era a cor do meu cabelo.
Não aquela que eu desfilo, mudo e as pessoas vêem na rua, mas a cor de cabelo que Deus me deu e que eu saí da barriga carregando comigo.
“Castanho”.
“Claro, escuro? Que tom de castanho?”.
Me fugiu.
Não lembro mais. Mais pro claro? Não sei.
“Então porque você não deixa de um pintar um tempo pra gente descobrir?”
“Porque vai ficar cheio de cabelos brancos. Eu não agüento os meus cabelos brancos.”
“Bobagem... Aposto que vai ficar lindo...”

Eu ainda não decidi se ele quer que eu fique mais bagulha do que eu já sou pra que outros homens não fiquem espichando o olho e tentem me comer e tal; se ele tem uma queda pelo lado bizarro da vida; ou se ele realmente não se importa e gosta de mim como eu realmente sou. Normalmente eu apostaria na alternativa “A”, mas juro que não sei o que pensar dessa vez.

De qualquer forma, resolvi tentar.
Assim como não me lembro o tom, não me lembro quando foi a última vez que encarnei a cabeleireira em mim e fiz aquela lambança de lama preta no meu banheiro.
Também não desisti daquela história de deixar os cabelos crescerem até os pés e serem meus amigos de fé e irmãos camaradas eternos.
Passei pelo dia dos 31 anos – um dia muito sem propósito, aliás – ostentando orgulhosamente 4 dedos de fios brancos e um tom de marrom nos cabelos que obviamente ainda não era o marrom virgem que eu esperava que fosse surgir. Meus amigos, muito educados e polidos, não deram um pio a respeito. Todos eles, ao longo dos últimos meses.
E então eu parei na frente do espelho.
Sou a primeira pessoa a dizer que bem orgulho dos peitos caídos e todas as mudanças todas que a idade trouxe pro meu corpo, mas sou um ser incapaz de superar a barreira dos cabelos brancos.
Nada me abala tanto.
Nem a monocelha, nem unhas desfeitas, nem pernas cabeludas, nem peitos caídos ou coxas moles. Cabelos brancos são a única coisa que eu ainda não consigo encarar, adquirir e viver em paz com. Com eles, meu ar, ar mesmo, fica mais lento, mais descuidado, mais pesado. Eu não sou pesada e descuidada – ainda que um pouco lenta mesmo.
Quanto mais tempo eu passei na frente do espelho esses últimos dias, mais apática fui ficando quando olhava e passava os dedos por aquelas cintilantes raízes brancas. Muito eu lutei. Queria não ligar.
Mas liguei.
Liguei, levantei da cama, passei na primeira farmácia que encontrei, comprei e mandei ver.
E, realmente, é impressionante o poder que existe num cabelo de cor uniforme! Passar o pente para dividir um cabelo que é todo preto feito as asas da graúna é quase tão orgástico quanto o próprio orgasmo em si. É completamente diferente de passar o pente pelas madeixas da sua avó (que Deus a tenha).
Não lembro do tom de castanho.
Não sou capaz de ser tão (escolha a sua palavra aí).




E após cinco meses de mudança, ainda existem umas três caixas estrategicamente malocadas pela casa, mas a adaptação não poderia ser mais perfeita!
Eu, que desde muito antes da minha filha sonhar em ser minha filha, reclamava que precisava mudar de ares, que morei a vida toda no mesmo prédio e na mesma rua e nunca tive um número tão abundante de vizinhos, estou perfeitamente adaptada.
Tudo bem, falta conhecer mais uns bares, provar alguns restaurantes novos e me enfurnar nas galerias sinistras; mas pela primeira vez, presenciei coisas nunca dante vistas. Hoje, quando saía para buscar a criança no colégio, quase vi uma batida entre um ônibus escolar e um cidadão que dirigia um pusta carrão achando que estava em um rali bem na minha frente! Teve cantada de pneu, sinal avançado e, por pouco, não voa vidro em cima de mim.
Não que eu nunca tenha visto uma batida antes; até fui coadjuvante em umas duas ou três, mas, como espectadora in live action foi a primeira vez.

Outro dia também, estava saindo, indo pro meu ponto de ônibus habitual (sim, eu já tenho um ponto de ônibus habitual) quando uma pessoa de bicicleta passou e levou o celular da orelha de uma moça – que, coitada, tentou correr atrás e chamar um guarda, mas, como a gente bem sabe, cabine de polícia no Rio é enfeite.
Eu já tinha ouvido falar, tenho uma amiga com quem aconteceu isso, meu pai passou por isso, mas em live action...

Eu já descobri que sexta-feira é dia do lixo.
Não lixo saquinho de lixeira de pia, mas lixo, lixo mesmo, daqueles responsa. Então, sexta-feira à noite, toda aquela população de rua toda sai de onde quer que eles se escondem - não que não tenha população de rua, tem; mas são poucos e morando por aqui a gente conhece todos eles, desde o velho esfarrapado que xinga todo mundo, ao outro velho que não tem o menor pudor de se aliviar no meio da rua no meio do dia – e a praia de Botafogo, que já é um lugar bastante movimentado ganha novas cores.

Notem bem que isso não é de forma alguma uma reclamação ou a pintura de um retrato feio, sou eu maravilhada com esse Novo Mundo!

Além disso, tem o pessoal do bazar que sempre morre de rir quando eu entro lá pra comprar alguma coisa, visto que eu sempre desempenho o papel de mulher atolada querendo se meter em alguma presepada quando isso acontece; a vagabunda da chinesa que eu sinto ganas de embolachar porque deu uma cantada no meu namorado; as caixas do mercadinho que riem de se acabar com a Olívia; as vizinhas que me param na rua para fofocar...
Um Mundo Novo!
To maravilhada!

Nesse meio tempo, eu tento ser uma mãe exemplar.
Claro que eu sou cheia de falhas e quebro minhas próprias determinações, mas uma delas é não ficar dando presentes sem parar para a Olívia, que eu costumo seguir direitinho, tirando um brinde de Mcdonald’s aqui e ali (quebra-cabeças e livros são liberados com uma certa parcimônia, tendo em vista o futuro intelectual da menina, assim como tintas, pincéis, lápis, papel, e tudo o mais que possa dar um empurrãozinho). Assim sendo, eu só quebro a regra do “pede de aniversário” quando ela passa uns bons 4 meses de olho num brinquedo específico – porque aí eu vejo que ela está realmente afins da parada e tento fazer um esforço para comprar pra ela; e ela, por sua vez, sabendo disso, exerce seu direito de desejar as coisas com todos os requintes. A novidade das férias é que quase todos os dias eu sou convencida a dar uma volta nas Lojas Americanas para olhar os brinquedos. Esse programa virou a saída para qualquer momento de tédio que eu possa vir a ter com ela pelos próximos anos, acredito.
Ela entra, olha, olha, olha, deseja, deseja, deseja e depois nós damos a volta e vamos embora.

Outra coisa que virou tradição diária dela, é sair do colégio, passar numa kone store que tem no meio do caminho, entrar lá dentro e dar umas reboladas ao som do que quer que esteja tocando na hora. Naturalmente, depois, viramos as costas e vamos embora.

Agora, imagina que vida fantástica não seria a nossa se bastasse desejar as coisas e rebolar em qualquer lugar, hein?

Um dos itens da minha lista de coisas a fazer nas férias era me permitir perder algumas horas de vida jogando joguinhos de computador sem ter que me preocupar em acordar de manhã cedo e cair na pauleira.
Até agora, um item esquecido e renegado.
Então, quando eu resolvi me dar este prazer, pegando emprestado um jogo novo com o meu namorado, empaquei logo no primeiro nível da parada, já morri umas 10 vezes de porrada e estou morta de ódio do jogo. Por outro lado, se adolescentes com menos da metade da minha idade (ai) conseguem matar a porcaria do monstro, sinto-me moralmente obrigada a conseguir também, mesmo que signifique o sacrifício de horas de filmes que eu poderia estar vendo ou livros que eu poderia estar lendo.
Nem que seja para desistir depois.

Por falar em livros que eu poderia estar lendo, já saquei que a minha meta de leitura para as férias não vai ser alcançada.
Baseado no princípio de que não estou nadando em grana e que existem um monte de livros que a família possui que eu ainda não li, tomei coragem (depois de visitar uma exposição sobre o Japão, claro) e peguei os dois volumes de “Xogum” na casa da minha mãe. Não sei que houve...
Só sei que eu já li uns 3 livros nesse meio de caminho, antes de pegar o próprio, e acabei de pegar mais um que eu devo terminar até o fim da semana. Eu tenho tesão por livro novo, sabe? De qualquer forma, algo me diz que duas semanas vão ser muito pouco tempo para que eu me orientalize e leia os dois volumes. Tenho duas opiniões (dadas de grátis por terceiros bem intencionados, se é que isso existe): a de que eu vou amar e a de que estou tentando cometer um haraquiri.
Pressinto uma coisa meio Dostoievski no ar...

E, para encerrar só este post, devo declarar que terei cortinas tapando o sol que bate na minha bela carinha todos os dias de manhã arruinando várias vezes as perspectivas de um dia feliz e uma dormida daquelas que vão além das 9 da manhã!

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