A correria continua.
E a semana, de novo, passou mais rápido do que eu fui capaz de registrar.
Uma hora era segunda-feira, de repente, já era sexta, acabou, fim.
Continuo firme, forte e religiosa na dieta.
Agora, no lugar da depressão de não poder beber minha cervejinha dos finais de semana ou de ter que seguir um cardápio providencialmente pregado na parede da cozinha, começa a sensação de que vou passar um bom tempo neurótica para não ganhar de volta os quilos que estou perdendo - ainda que sejam poucos.
Quem nunca teve esses problemas, não sabe a sorte que tem, na boa.
É preciso uma certa grana e uma dose grande de vocação para conseguir fazer essas coisas.
Assim sendo, continuo firme e forte também na minha decisão de ficar exilada quietinha durante o processo - o que não é mal.
Passei o fim de semana tomando banhos de banheira - ontem, inclusive, fiz que nem nos banhos de filme: eu, meu livro e uma taça de vinho (a única cota de álcool permitida no cardápio por semana). Muito mulher resolvida e feliz numa noite de sábado.
E ontem foi um bom dia.
Inacreditavelmente, acordei, me forcei a ir para a academia, já que sexta não foi possível. Na volta recebi visita e depois fui assaltada pelo cabloco arrumador.
Passei metade do meu dia trepada em escada, limpando em cima de armário, ventilador de teto, varrendo, passando pano, frenética.
Realmente, a promessa de Dona Moça que eu me sentiria mais bem disposta está sendo cumprida, mas eu vou precisar conversar com ela sobre isso, porque se a disposição valer só pra faxina, acho que é bom a gente rever esse conceito.
Já à noitinha, por culpa da faxineira emprestada pela mamãe, que largou a caixa de forra fogão vazia na despensa, fui à rua. Mas, ao invés de me ater ao papel alumínio com um buraco no meio, acabei comprando um escorredor novo, fazendo farmácia, enfim, gastando algum dinheiro fora. Me premiando, prefiro pensar.
De que adianta também, juntar um pouco dinheirinho para arrumar a casa, se eu resisto em gastar esse dinheirinho?
Na hora da banheira, me sentia uma mulher realmente realizada.
A casa limpa de novo, me trouxe um prazer que há tempos eu não sentia.
Como eu mesma já esperava, mais da metade dos meus outros planos para o final de semana não encontraram tempo na agenda para serem realizados, inclusive ir ao cinema.
Não teve almofada.
Não teve livro novo.
Também não consegui terminar o livro em curso, mas fico feliz que faltem só 200 páginas (tem 902).
Enfim, às vezes, um paninho com Veja, um bom livro e a nossa prórpia companhia bastam pra ser feliz.
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