Meu primeiro libriano foi aos 15 para 16 anos.
A primeira, mais forte e avassaladora paixão.
Meu primeiro contato com os remédios tarja preta também.
O segundo foi coisa de dez anos depois.
Com esse experimentei os sentimentos levados a um extremo ainda maior.
Era tudo muito.
Muito amor, muito ódio, muita alegria, muita tristeza.
Sem meios termos.
E a minha segunda experiência de quase morte emocional.
Veio outro.
Fugaz.
Igualmente intenso.
Uma pessoa muito especial até hoje pra mim.
Outro.
Dessa vez, o signo não era o regente, mas a lua – que, nós mesmos nunca tivemos só para nós dois - não fez muita diferença.
A intensidade e aquilo que todos eles carregam era uma coisa típica de um libriano.
Tudo meu se rendeu a ele também.
Então, quando eu achei que o vício já tinha passado, que minha relação com eles já estava resolvida – porque eu fui aprendendo sobre eles e sobre como conviver e sobreviver a eles nesse tempo – apareceu mais um.
Eu não sei bem o que é que eles têm que faz de mim refém deles.
O olhar – são os mais belos olhares, na minha opinião.
Essa coisa de querer que o mundo viva e funcione exclusivamente por causa deles; ou aquele jeito de pegar, usar, tomar conta da situação, que uma moça submissa como eu acha uma glória.
A sedução que eles exercem sobre as pessoas, de um modo geral, é quase palpável, sólida.
Quando ele apareceu, nada acontecia, nem eu procurava.
Em dois encontros descobri que estava inegavelmente enrascada.
Eu era o número dele!
Comecei a me apaixonar de novo.
Então um dia ele sumiu.
Exatamente como das outras vezes, eu senti essa partida.
Diferentemente das outras vezes, fui logo cuidar da minha vida e tratei de aceitar essa partida.
Amaldiçoando a falta de filtro astrológico que me acomete, todo o tempo em que ele esteve longe, não consegui sentir nada por nenhuma outra pessoa, por mais que tentasse – a vida nunca ajuda a gente nessas horas.
Então ele reapareceu.
Sem mais nem menos.
Igualzinho quando foi embora.
Voltou como se nada tivesse acontecido.
Eu fui correndo.
Assim que ele ligou.
Não devia, mas fui.
E ele me beijou e me pegou como se tivesse me visto ontem.
Dormiu nos meus braços, me sorriu e disse bom dia como se não tivesse passado tanto tempo longe.
Ficou comigo, a gente se fez companhia e segurou as mãos quase que o tempo todo.
Aí, quando tudo estava indo conforme o planejado de novo, lá foi ele pela porta afora.
Senti, mais uma vez, tudo ao mesmo tempo agora.
Fiquei remoendo meu vício.
Neles.
Não, a culpa não é única e exclusiva do zodíaco – isso seria insensato de minha parte.
Mas percebi que, pelo menos os 4 primeiros, tiveram (tem) uma importância muito grande na minha vida; cada um a seu modo.
E a coincidência de serem todos eles librianos.
“Qual é seu signo?”
“Libra.”
*MEDO*
Hoje fiquei aqui, com uma promessa de um telefonema que eu sei que não vai vir, um coração apertado e uma casa silenciosa.
Por causa de mais um libriano.
E, hoje, nem sei o que fazer com isso...
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