Existem fatores, vamos dizer, alheios à minha vontade, que me fazem fazer coisas estúpidas de vez em quando:
Ressaca,
TPM,
Briga com a mãe,
Cansaço,
Falta de grana,
Carência...
Juntemos tudo isso num só pacote e teremos o que andava me acometendo quando fui comprar um desodorante este mês.
Eu ainda estou naquela pilha de ficar variando produtos conforme meu humor e vontade. No sentido cosmético, minha fidelidade é zero; não existe perfume, shampoo, desodorante, sabonete, creme que eu use sem trocar por um novo ou que tenha uma embalagem mais bonita.
Assim sendo, desta vez, enquanto olhava a prateleira com aquela quantidade que eu sempre acho absurda demais de variedades, pensei cá comigo:
“Vou levar um de aerosol e ficar que nem aquelas mulheres do comercial, me sprayzando toda.”
Minha idéia era luxo, glamour, alguma coisa para compensar as unhas ainda arrasadas pelo aniversário e a monocelha bonita que anda enfeitando meu belo rostinho.
Já na primeira tentativa de uso mandei ver um jato de spray bem no meu nariz e fiquei aparvalhada com a minha falta de jeito. A gente nunca vê aquelas mulheres incríveis mandando ver um spray direto na fuça.
Dois dias depois, encasquetei com o cheiro da coisa.
Comecei a achar que, invés de cheirosa e glamourosa, estava parecendo peão de obra no fim do dia.
Quase uma semana depois, ainda não peguei o jeito do spray e acho que foi uma das idéias mais estúpidas que eu já tive na vida...
...E começo a considerar seriamente se a fidelidade cosmética não seria lá algo muito ruim...
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