Ele é uma coisa que demora a acontecer.
O Primeiro foi, sem exagero, O Amor da Minha Vida.
Mas eu sabia que ele não era Ele.
A gente soube que não ia durar para sempre - com toda a dor que essa sabedoria trouxe junto.
Dele pra lá, muitos aconteceram, a maioria eu achei que podia dar certo.
Podia visualizar uma espécie de futuro e aceitar essa visualização, essa idealização.
Hoje eu acho que cada uma delas teriam feito da minha vida uma coisa que eu não sei se gostaria de viver - da família extremamente católica ao chinelinho no chão na periferia.
E Ele?
Aquele cara que você acha que pode ser O Cara?
Eu aceito prêmios de consolação, aqueles que aparecem e me dão uma certa bola, mas Ele...?
Talvez pudesse ser ele.
Talvez possa ser o outro.
Mas o martelo, a certeza, em 35 anos nunca veio.
Nem Ele.
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